2014

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Eleições antecipam costuras políticas pelo Planalto
Encerrado o 2.º turno das eleições municipais, a presidente Dilma Rousseff (PT), o vice Michel Temer (PMDB), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) descem dos palanques e se movimentam para tirar o melhor proveito dos resultados das urnas. No horizonte de cada um, por menos que admitam, está a sucessão presidencial de 2014.
Dilma quer apagar ressentimentos provocados pelas disputas entre partidos da base, diante da hipótese concreta de uma candidatura de Eduardo Campos à Presidência, que poderia dividir os aliados. A presidente também está preocupada em desatar alguns nós do Congresso, para cumprir promessas como a redução nas contas de luz. A medida provisória que trata do tema recebeu 400 emendas de parlamentares e virou uma dor de cabeça para o Ministério de Minas e Energia.
Antecipada a discussão sobre seus possíveis concorrentes em 2014, Dilma tenta desfazer a imagem de inoperância em áreas cruciais, em especial a infraestrutura, prato cheio para os presidenciáveis. Com os prazos apertados para a Copa e para a Olimpíada, o governo corre para lançar o novo modelo de concessão de portos e aeroportos, empurrado para depois do 2.º turno.
Os temas nacionais entraram, nos últimos dias, no discurso de Eduardo Campos, fortalecido desde o 1.º turno por vitórias no Recife e em Belo Horizonte. Em entrevista ao Estado na semana passada, Campos pediu mobilização “de quem é e quem não é da base do governo” e cobrou ações mais efetivas do governo para enfrentar a crise econômica internacional.
O governador e presidente do PSB lembrou a medida provisória da redução do preço da energia emperrada no Congresso. “Se ficarmos discutindo 2014, a energia continuará cara, vai tirar a competitividade da empresa brasileira. Com isso, pode afetar o mercado de trabalho”, disse.
Fonte: O Estado

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