A atípica eleição para o governo pernambucano

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Pernambuco terá este ano uma eleição atípica para o governo estadual por pelo menos três motivos.

Primeiro – A presença de três candidatos competitivos: Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro.

Segundo – O anúncio das chapas majoritárias a conta-gotas. A apenas seis dias do encerramento do prazo para a realização das convenções, ainda não se conhece o vice da Frente Popular nem o segundo candidato a senador, assim como o vice de Armando Monteiro. Sem contar o fato de que Bruno Araújo só assumiu a candidatura a senador 1 mês e 17 dias após Mendonça Filho colocar-se na disputa. Seu projeto era disputar a reeleição mas foi convencido por Geraldo Alckmin a concorrer ao Senado para selar a presença do PSDB na chapa liderada pelo PTB.

Terceiro – A ausência, pelo menos até agora, de um representante de Caruaru ou de Petrolina nas três chapas, se bem que não está afastada a hipótese de o ex-prefeito desta última, Júlio Lossio, ser o vice de Marília Arraes. Caruaru deu o vice de Joaquim Francisco em 1990 (Roberto Fontes), o vice de Arraes em 1994 (Jorge Gomes) e o vice de Eduardo Campos em 2006/2010 (João Lyra Neto), além do vice de Jarbas Vasconcelos em 2010 (Miriam Lacerda) na eleição que ele perdeu para Eduardo Campos. Já Petrolina deu o vice de Jarbas em 1990 (Paulo Coelho) na eleição vencida por Joaquim Francisco, o vice de Gustavo Krause em 1994 (Guilherme Coelho) na eleição vencida por Arraes, e o vice deste último em 1998 (Fernando Bezerra) na eleição vencida por Jarbas. O mesmo Fernando Bezerra tornou-se senador em 2014 na chapa de Paulo Câmara e só não está disputando o governo este ano porque está sem o controle do MDB. Acredita-se que o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz, estará na chapa de Paulo Câmara, porém até agora não existe confirmação.

FolhaPE

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