Aos 53 anos, morre Marcelo Yuka, fundador d’O Rappa

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Morreu na noite de ontem (18) o músico Marcelo Yuka, ex-baterista e um dos fundadores do grupo O Rappa.

A assessoria do hospital Quinta D’Or, do Rio de Janeiro, confirmou a morte do artista. Ele estava internado desde dezembro.

De acordo com informações do UOL, Yuka estava com um quadro de infecção generalizada após sofrer um segundo AVC (acidente vascular cerebral).

Em 2000, ele sofreu um assalto e ficou paraplégico. O estado de saúde de Yuka vinha se deteriorando desde agosto de 2018, quando ele sofreu um primeiro derrame.

Trajetória
Yuka notabilizou-se como compositor da maioria das canções de O Rappa, no período em que esteve na banda, com letras carregadas de intenso teor social e crítico.

É dele sucessos como “Minha alma (a paz que eu não quero)”, “Me deixa” e “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”. No entanto, se afastou do grupo após divergências entre ele e o restante dos integrantes, em 2001.

Em 2004, fundou a banda F.ur.t.o (Frente Urbana de Trabalhos Organizados), parte de um projeto social que já existia na época de O Rappa.

Cinco anos depois, foi vítima de outro assalto e levou socos e pontapés de bandidos que tentavam levar seu carro.

O músico chegou a ficar sob as rodas do veículo e só não foi atropelado porque os assaltantes não conseguiram dar partida no veículo, adaptado para deficientes.

Em 2017, lançou seu primeiro álbum solo, “Canções para depois do ódio”, com uma sonoridade que mesclava batidas eletrônicas e ritmos afro, fruto da parceria com o produtor e DJ Apollo 9. Céu, Seu Jorge, Cibelle e Bukassa Kabengele participaram do disco.

Na política, foi filiado por oito anos ao PSOL, e chegou a concorrer a vice-prefeito do Rio de Janeiro em uma chapa com Marcelo Freixo em 2012.

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