Bolsonaro recua e diz que manterá Trabalho com status de ministério

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que manterá Trabalho com status de ministério. “O Ministério do Trabalho vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria. Vai ser Ministério ‘Disso, Disso e do Trabalho’, como [cita como exemplo] Ministério da Indústria e Comércio“, disse nesta terça-feira (13).

Esta foi a segunda demonstração de recuo do presidente eleito sobre o futuro de pastas. Mais cedo, Jair Bolsonaro, disse que o Ensino Superior deve ficar subordinado ao Ministério da Educação, como é hoje. Os planos iniciais eram de transferir a gestão do ensino superior para a pasta de Ciência e Tecnologia, que será comandada pelo astronauta Marcos Pontes.

Na semana passada, o presidente eleito afirmou o fim da pasta. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério“, disse, sem dar mais detalhes. A declaração foi dada após almoço no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o presidente da corte, João Otávio de Noronha.

Ainda nesta terça, presidente eleito também recuou quanto a decisão de transferir gestão de universidades públicas para o Ministério da Ciência e Tecnologia. “A princípio vai ser mantido no ministério da educação mesmo“, disse Bolsonaro ao chegar para uma visita no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Eu não sei como vai ser, está tudo com Onyx Lorenzoni [ministro extraordinário da transição] e mais algumas pessoas que trabalham nessa área, e temos tempo para definir”, disse o presidente eleito. “A princípio é o enxugamento do ministério, ninguém está menosprezando o Ministério do Trabalho, está apenas sendo absorvido por outra pasta.

Bolsonaro negou que o Ministério do Trabalho será agregado à Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) no futuro Ministério da Economia. “Indústria e comércio está lá no superministério do Paulo Guedes, botar mais o Trabalho lá acho que fica muito pesado.

O presidente eleito deixou o STF e seguiu de helicóptero até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde está a equipe de transição para o novo governo. De acordo com assessores, ele ficou apenas alguns minutos no local e foi para o apartamento funcional na Asa Norte.

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