Congresso discute a produção animal no Nordeste brasileiro

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O Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro-BA, vai sediar, de 14 a 16 de novembro, o XII Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA). Em pauta a apresentação de trabalhos técnico-científicos e debates acerca da “Produção Animal no Nordeste: Construindo pontes entre o ensino, a pesquisa e a extensão”.

O evento vai receber um público estimado em 850 pessoas, entre estudantes de graduação, pós-graduação, ensino médio, técnicos, produtores rurais, cientistas e pesquisadores. Para os organizadores, esta diversidade de formação e de experiências é um ponto central do congresso e que terá consequências importantes na identificação de demandas que orientem ações de pesquisa, de desenvolvimento e de inovações voltadas à sustentabilidade desse segmento produtivo.

A programação prevê a realização de minicursos e palestras em áreas do conhecimento que abrangem: Apicultura, Meliponicultura e Animais Silvestres; Extensão Rural e Desenvolvimento Sustentável; Ambiência, Bioclimatologia, Comportamento e Bem-Estar Animal; Nutrição e Produção de Ruminantes; Nutrição e Produção de Não Ruminantes; Genética, Melhoramento e Reprodução animal; e Forragicultura e Pastagens.

Estão previstos ainda fóruns de coordenadores de Pós-Graduação do Nordeste, dos cursos de Graduação, de capacitação em Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), além de buscar a integração da academia com os produtores. De forma simultânea, o evento vai abrigar, ainda, nove simpósios sobre temas variados e que alternam a abrangência do tema – criação animal – no Vale do São Francisco e na região Nordeste.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Semiárido e membro da Comissão Organizadora do XII CNPA, Tadeu Vinhas Voltolini, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de proteína animal no mundo. Segundo estimativas da FAO, afirma, junto com outros países do continente latino-americano, forma o segundo maior conglomerado em produção de proteína animal do planeta: algo em torno de 145 milhões de toneladas/ano.

Para Tadeu, a tendência de consumo dessa proteína se mantém em escala crescente, principalmente nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. “O desenvolvimento de novas tecnologias, a segurança dos alimentos, demandas dos consumidores, questões regulatórias, influências políticas e mão-de-obra qualificada são alguns dos desafios colocados para cientistas e segmentos produtivos colocarem o setor no ritmo de crescimento da disponibilidade das matérias-primas e na elevação da rentabilidade na produção animal”, destaca.

O congresso reúne especialistas do Brasil e do exterior para discutirem esse conjunto de temas. Será “uma vitrine” para os diferentes segmentos que lidam com o setor, pois estarão lado a lado com os mais importantes formadores de opinião na produção de proteína animal.

“No momento em que o mundo anseia por novas alternativas para enfrentar o crescimento populacional, eventos científicos multidisciplinares podem sugerir e induzir alinhamentos para esse enfrentamento. A produção animal perpassa do campo à mesa, através dos setores de produção, colheita, transporte, processamento e comercialização” argumenta o pesquisador.

O XII Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA) é organizado pela Sociedade Nordestina de Produção Animal, Univasf, Embrapa Semiárido e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE).

Mais informações em www.cnpa2017.univasf.edu.br.

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