O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira o texto final do Orçamento de 2013, que prevê crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 4,5 por cento, despesas totais de 2,276 trilhões de reais e investimento de 110,606 bilhões de reais. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A votação foi finalizada com a aprovação pelos senadores, depois de a peça orçamentária ter sido aprovada pelos deputados na semana passada, e não houve alterações.
O governo federal ficou três meses sem orçamento neste ano devido à demora na aprovação, obrigando a União a editar uma medida provisória para garantir a execução dos investimentos. As despesas de custeio, como folha de pagamento, são obrigatórias e têm os recursos mensais garantidos.
O relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), manteve na proposta a perspectiva de crescimento de 4,5 por cento, apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já ter adiantado que trabalha com expansão de 3 a 4 por cento para este ano.
A principal despesa que consta no Orçamento de 2013 está relacionada com pessoal e encargos sociais, de 225,983 bilhões de reais. Outros 610,065 bilhões de reais referem-se à rolagem da dívida pública.
Depois de um PIBinho de 0,9% em 2013 será muito difícil atingir 4,5%.
O próprio MANTEGA já diz que será de 3 a 4%.
O pior é que este Ministro não acerta uma.