De quem é a responsabilidade?

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Esta pergunta é feita constantemente pelos moradores da comunidade do Toco Preto, povoado que fica a 1,5 km do início das obras do lote oito da transposição do Rio São Francisco, distante aproximadamente 35 km do centro da cidade de Cabrobó. A falta de planejamento ou cálculos inexatos na utilização de dinamites, em alguns serviços da obra, têm causado rachaduras nas paredes de várias casas.O senhor Pedro Landim abandonou sua casa temendo que ela viesse a cair sobre sua família. Ele reclama que algumas explosões provocaram prejuízos incalculáveis na lavoura, onde, de 15 hectares de plantação de melancia, só conseguiu colher 40%, o restante perdeu pois os frutos sofreram rachaduras.
Dona Maria Anita mostra as rachaduras e os serviços que estão sendo feitos na recuperação; Um banheiro construído há menos de dois anos já está sendo totalmente reformado, tudo por conta das constantes explosões com dinamites nas obras da Transposição.
Cerca de 30 famílias já pensam seriamente em abandonar suas casas. Nesta sexta-feira, 13, os moradores vão protestar em frente ao comando do 2º Batalhão de Engenharia e Construção do Exercito Brasileiro. O alojamento fica na localidade da Mãe Rosa. O protesto tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para o problema. 

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