Estudante brasileira é morta a tiros na Nicarágua

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O Itamaraty pediu explicações ao governo da Nicarágua sobre o caso da estudante universitária brasileira Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, morta a tiros na noite de segunda-feira (23), em Manágua, capital do país. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Raynéia era estudante de medicina na Universidade Americana de Manágua (UAM), estava perto de se formar e já fazia residência. Segundo o pai da vítima, Ridevando Pereira, a família tem poucas informações sobre o que aconteceu com a estudante. A jovem morava sozinha na Nicarágua há cinco anos e suas aulas na universidade estavam suspensas.

A Nicarágua vive uma onda de protestos desde o dia 18 de abril, quando a população rejeitou uma proposta de reforma da previdência que depois foi abandonada pelo governo.

Ainda não há prazo para que o corpo da estudante seja liberado e possa ser trazido de volta ao Brasil, pois isso depende do andamento dos trâmites legais do IML local.

A Coordinadora Universitaria, uma agremiação de estudantes de oito universidades nicaraguenses, informou por sua conta no Twitter que Raynéia voltava para casa, na noite de segunda-feira, quando seu veículo foi alvejado por paramilitares que ocupam a Universidade Nacional Autônoma.

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