Garoto com Síndrome de Down recebe homenagem da Polícia durante aniversário em Petrolina

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Matheus e seu Tio Marcos

“O que você quer ser quando crescer?”. A maioria das crianças já ouviu este questionamento referente à vida profissional. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Matheus Magalhães, de 12 anos, tem a resposta. O garoto que tem Síndrome de Down sonha em um dia trabalhar na Polícia e no dia do seu aniversário, na última sexta-feira (23), recebeu uma homenagem dos profissionais do 2º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp).

Os policiais foram na casa de Matheus para buscá-lo em uma viatura e levá-lo até o local da sua festa de aniversário com tema policial. Um momento inesquecível para a família dele. “A sensação foi inexplicável, porque ver meu filho sendo homenageado da forma que foi, para mim foi maravilhoso. Não tenho nem palavras para descrever o momento vivido”, explicou a mãe de Matheus, Mauricea Magalhães.

De acordo com ela, a admiração pela profissão policial começou na família. “Ele tem dois tios que são policiais e sempre quando ia na casa deles, gostava de vestir a farda. Sempre se identificou com a profissão de polícia, porque desde os cinco anos de idade ele já gostava de vestir a farda dos tios, então acredito que veio dessa época”.

Um dos tios citados por Mauricea é o Soldado do BIEsp, Marcos de Carvalho, o responsável por propor aos colegas a homenagem ao menino. Para ele, ser uma inspiração para o sobrinho é motivo de orgulho, por isso, ao ver a alegria de Matheus no aniversário, não conteve a emoção. “O coração bateu forte, fiquei muito emocionado em ver ele fardadinho, todo bonitinho, então foi um momento de alegria, foi um momento muito emocionante. Coração cada vez mais palpitava sempre ao lado dele ali dando a maior força”.

Para o Tenente Coronel e Comandante do 2º BIEsp, Flávio Bantim, este tipo de interação com a comunidade é importante para o trabalho da polícia. “Nós entendemos que é uma ação importante, porque essa interação positiva com a comunidade mostra o lado sensível da polícia. Mostra que a polícia militar não só está nas ruas para fazer o trabalho repressivo, então isso deixa a gente feliz. As crianças que se identificam com o trabalho do militar, com o trabalho de polícia, a gente também está a disposição para interagir com essas pessoas, com essas crianças, para poder mostrar que é um trabalho difícil, mas ao mesmo tempo é um trabalho que quando você tem vocação e vontade de servir a comunidade, a sociedade em geral, é um trabalho muito prazeroso”.

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