Homem confessa estupro e morte de menina encontrada em mala

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Policiais ficaram chocados com depoimento de Alexandre da Silva Alves, de 43 anos

Chocados. Assim ficaram os policiais que colheram, neste sábado (5), o depoimento do assassino confesso de menina Agatha Nicole Victorino, de 6 anos. Alexandre da Silva Alves, de 43 anos, declarou ter estuprado a menina e também concedeu detalhes dos momentos em que a colocou, ainda com vida, em uma mala e a jogou em um rio. A criança, que morreu por asfixia e afogamento, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), apresentava arranhões e marcas de pancadas na cabeça.

Conhecido por Maluquinho, o principal suspeito relatou ainda que levou Agatha para casa, na Rua 24 de Maio, no bairro carioca de Engenho Novo, e que chegou a abrir uma pequena cova para o corpo na cozinha, na quinta-feira (3), quando o crime foi cometido. Ele alegou ter mudado de ideia por acreditar que o odor de decomposição o denunciaria. Delegado da Divisão de Homícidios da Capital (DH-Capital), Daniel Rosa declarou ao jornal O Dia, que Maluqinho se manteve “frio e calculista” durante o depoimento. E também que não demonstrou nenhum arrependimento.

O suspeito tinha três passagens anteriores pelos registros da polícia. As duas primeiras prisões de Alexandre da Silva Alves foram por tráfico. A terceira por uma por tentativa de homicídio, em 1999. Daniel Rosa acredita que o assassinato de Agatha foi motivado pelo fato de Maluquinho não ter conseguido se relacionar com a mãe da criança, que admitiu que o suspeito a paquerava. “Ele misturou raiva e frustração e descontou na criança, que ele chamava de ‘enteadinha’, demonstrando interesse na mãe”.

Alexandre da Silva Alves está detido na DH, na Barra da Tijuca, conforme mandado de prisão expedido pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça. Maluquinho deve ser transferido para o Complexo de Gericinó ainda neste sábado, onde aguardará julgamento por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.

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