‘Insegurança não é do quadro eleitoral’, diz Gilmar Mendes

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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, afirmou neste sábado (1º) que a onda de violência nas vésperas das eleições decorre de “um grave problema de segurança pública” vivido pelo Brasil.

Ele afirmou que a conjuntura não decorre da realização das eleições municipais, marcada para este domingo (2).

“A insegurança não é do quadro eleitoral. O Brasil está vivendo um quadro de insegurança pública e isso deve entrar na agenda nacional. Não se trata apenas de um problema dos Estados, é um problema da União”, disse Mendes, em evento para verificação das assinaturas digitais realizado pelo TSE, em Brasília.

Mendes mencionou os ataques que aconteceram nos últimos dias em São Luís, do Maranhão, onde carros, ônibus e até escolas destinadas a votações foram incendiados.

“Estou indo para São Luís para sinalizar que o Estado de direito deve superar todos os desafios que se colocam”, disse o presidente do TSE, que embarcou para a capital maranhense na manhã deste sábado.

“Aparentemente acontece no Maranhão o que já ocorreu em outras partes do Brasil, organizações criminosas dominam presídios e ordenam atentados. Isso que está ocorrendo já tivemos em São Paulo, no Rio. É um quadro das nossas prisões, da nossa insegurança pública”, avaliou Mendes.

Ele também relembrou a morte de um candidato a prefeitura de Itumbiara (GO). Disse ainda que o Brasil terá eleições em paz e que a segurança foi reforçada com forças federais em cerca de 400 municípios.

No domingo (2), dia da eleição municipal, o presidente do TSE terá uma conversa com o presidente Michel Temer para falar sobre o quadro de segurança nas eleições.

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