Lucas Ramos lidera frente em defesa da Chesf na Alepe

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thumbnail_Foto - Lucas Ramos em reunião plenária

Para discutir a situação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e os efeitos da privatização proposta pelo Ministério das Minas e Energia, a Assembleia Legislativa de Pernambuco criou nesta terça-feira (29) a Frente Parlamentar em Defesa da Chesf. A iniciativa do deputado estadual Lucas Ramos (PSB) foi aprovada por 30 parlamentares.

De acordo com Lucas, o colegiado promoverá um debate aprofundado acerca das consequências da privatização, com participação da sociedade, técnicos do setor e representantes da empresa e do Governo Federal. Os trabalhos resultarão em um relatório que irá apresentar os riscos da venda da estatal. “Entendemos que a gestão do setor energético deve ser de responsabilidade do Estado e não da iniciativa privada. A Frente irá detalhar os efeitos danosos que a privatização trará para a sociedade e estará ao lado daqueles que defendem o fortalecimento da Companhia”, antecipa. “A Chesf desempenha um papel importante para o desenvolvimento regional e é um patrimônio de todos os brasileiros. Não deixaremos que seus destinos sejam guiados pelos desejos do mercado, colocando em risco a sua função social”, detalha o parlamentar.

O deputado demonstra forte preocupação com a gestão das águas do Velho Chico. “O rio é a redenção do Nordeste, a integração do Brasil. Além de gerar energia, garante o abastecimento para consumo humano e o sustento de milhares de famílias que vivem da agricultura irrigada e da pesca. Privatizar a Chesf é vender o Rio São Francisco, colocando suas águas nas mãos de empresários que sempre terão como objetivo o lucro”, alerta.

O próximo passo é a instalação do colegiado, referendando o deputado Lucas Ramos como coordenador-geral e os deputados Odacy Amorim (PT), Zé Maurício (PP), Rodrigo Novaes (PSD) e Laura Gomes (PSB) como membros. “Temos urgência na elaboração de uma agenda de trabalho que permita a ampla discussão do assunto”, diz Lucas.

HISTÓRICO – A Chesf é uma concessionária de serviço público de energia elétrica de capital aberto e economia mista. Foi criada em 1945 e seu parque detém 13 usinas hidrelétricas, a maior parte delas ao longo do Rio São Francisco, e uma termelétrica. A companhia integra o sistema Eletrobras, criado há 55 anos, que controla 13 subsidiárias, 178 empresas e 233 usinas. O Ministério das Minas e Energia pretende arrecadar R$ 20 bilhões com a venda do sistema e planeja para o primeiro semestre de 2018 a conclusão do processo de privatização.

Assessoria de Imprensa

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