Ministro Carlos Marun diz na associação comercial do Rio de Janeiro que país é inviável sem a reforma da previdência

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O Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (ao centro), a presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Ângela Costa (direita), e Humberto Mota, Grande Benemérito e presidente do Conselho Superior da ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 01, na figura da presidente Angela Costa, o Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun. Acompanhado do Secretário da Previdência, Marcelo Abi-Ramia Caetano, o ministro esclareceu pontos relativos ao projeto e defendeu a Reforma da Previdência.

Estiveram presentes também representando a ACRJ José Antônio Nascimento Brito, Benemérito e vice-presidente de Desenvolvimento Estratégico, e Humberto Mota, Grande Benemérito e presidente do Conselho Superior da ACRJ, assim como empresários e executivos de diferentes setores da economia.

Em sua palestra, Marun reforçou que a estratégia do Governo é esclarecer a Reforma Tributária para diferentes setores da sociedade civil, para pleitear apoio da opinião pública até a votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, em Brasília.

“Eu vim aqui pedir um reforço recobrado para que a sociedade civil influencie os deputados através da sua base, para que vote a favor da Reforma da Previdência. Será completamente inviável governar o país se nós não adequarmos a Previdência à realidade de hoje. Felizmente a expectativa de vida aumentou. Antigamente, um homem de 60 anos era considerado velho, hoje é um guri. É óbvio que se viveremos mais, precisaremos trabalhar mais. Essa adequação tem que existir”, defendeu Carlos Marun, lembrando o déficit de R$ 268 bilhões da previdência em 2017, segundo ele, quase o valor da Petrobras. “Qual o país que pode se dar ao luxo de ter um déficit como esse a cada ano?”, complementou.

Marun disse ainda que o texto final do projeto será apresentado dia 06 de fevereiro pelo relator Arthur Maia (PPS-BA). O próximo passo, então, será colocar o texto para votação no dia 19 caso o governo sinta que há chance de vitória. Caso não A estimativa é que ainda faltam de 40 a 50 votos para que se atinja os 308 necessários para a aprovação na Câmara. Os indecisos são o alvo da base governista.

“Nós podemos, sim, aprovar a reforma da previdência. Nunca estivemos tão perto, mesmo com todas as dificuldades, a proximidade da eleição. Hoje, a sensibilização do deputado tem que ser na base. Os que são contra a Reforma é porque têm medo de não se reeleger. O que ele não entende é que votar no que é certo, pode levar a ter votos”, defendendo a tese de que há medo dentre os parlamentares contrários e indecisos de perderem votos caso se posicionem a favor a Reforma.

Marun defendeu ainda os avanços do governo do presidente Michel Temer. Apesar de se considerar portador de boas notícias, o ministro diz que também há más notícias.

“Chegamos no final de 2017 com muito a comemorar. O juro caiu, a inflação caiu. O consumo aumentou. Isso trouxe a recuperação da economia, a recessão acabou. O resultado é que hoje temos boas notícias. Mas, ao mesmo tempo, tenho notícias ruins: o teto para o aumento de gastos e a Reforma da Previdência. São dois pilares básicos que um sustenta o outro. Congelamos os gastos públicos, mas os da Previdência continuam em alta”, explicou.

Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)

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