Ministro Fernando Filho nega que venda da Chesf privatizará Rio São Francisco

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Na noite dessa quinta-feira (24), durante jantar com autoridades e a imprensa na Casa do Sanfoneiro, em Salgueiro, conversamos com o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, sobre um dos principais assuntos do momento: A privatização da Eletrobrás. O ministro afirmou que a população cansou de um “estado grande e ineficiente” e por isso o governo deve priorizar em saúde, educação e segurança pública. “Não dá mais para o estado bancar a ineficiência de uma empresa do tamanho da Eletrobrás”, disse.

Questionado sobre as afirmações de que a venda da Chesf privatizaria as águas do Rio São Francisco, Fernando Filho negou essa possibilidade. “Quem fala isso não sabe o que está falando, porque a Constituição Federal diz que ‘qualquer potencial hidráulico em qualquer rio do Brasil acima de cinco megas é um bem da União’. O que nós estamos discutindo é poder privatizar a empresa Chesf, não é privatizar o rio”, destacou.

Bezerra Filho citou prejuízos na Eletrobrás acumulados nos últimos anos para justificar a sua venda. “A Eletrobrás de 2012 a 2015 acumulou prejuízo de R$ 32 bilhões. A Eletrobrás tem hoje mais de duas mil pessoas recebendo mais de R$ 60 mil por mês. É uma série de ineficiências que a população não aguenta mais estar bancando”, justificou.

Ainda de acordo com o ministro, o que está sendo proposto é a troca de controle na empresa, que passará do Governo Federal para a iniciativa privatiza, no entanto, o governo pretende manter ações na Eletrobrás, ou seja, recebendo dividendos sem preocupar-se em envidar recursos para mantê-la.

Por: Chico Gomes

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