MPPE encara a corrupção em pacto nacional

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) firmou, nesta segunda-feira (4), sua adesão ao Pacto do Ministério Público Brasileiro Contra a Corrupção. A assinatura do documento ocorreu no Auditório Juscelino Kubitschek, na Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, e contou com a presença do procurador-geral de Justiça do MPPE, Francisco Dirceu Barros, da sua colega em nível nacional, Raquel Dodge, e do presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), Sandro Neis, além de chefes da instituição nas Unidades da Federação e outros âmbitos institucionais.

“Temos trabalhado incessantemente contra a corrupção. É um mal que assola o País culturalmente, o que nos leva a entender que somente tendo a educação como aliada poderemos extirpar essa chaga”, afirmou Francisco Dirceu Barros, fazendo uma alusão direta ao projeto institucional Educação Contra a Corrupção, que está em fase de preparação e deve ser lançado nos próximos dias. “Estamos em total sintonia com o Ministério Público em todo o País.”

Na quinta-feira 14, o procurador-geral de Justiça vai pela manhã à Escola Municipal Pedro Augusto, na Boa Vista, região central do Recife, conversar com os alunos do estabelecimento, como parte da programação da Semana do MP, uma série de eventos em que a defesa da cidadania e o combate à corrupção darão a tônica. “Nossa intenção é mostrar às crianças que a corrupção começa com pequenas coisas e se entranha na sociedade de uma maneira silenciosa. Precisamos encarar o problema de frente”, defendeu Francisco Dirceu Barros. No interior do Estado, promotores de Justiça e coordenadores de circunscrições replicarão o ato em escolas de seus municípios. “Ainda teremos mais eventos e ações. A corrupção é algo que deve ser combatido sem trégua.”

O Pacto do Ministério Público Brasileiro Contra a Corrupção destaca que o desvio de recursos públicos “aprofunda as imensas desigualdades sociais e regionais entre os brasileiros; agrava a falta de qualidade nos serviços públicos; compromete o desenvolvimento nacional; impede a solução de problemas sociais e econômicos e atinge a nossa República e a democracia brasileira, de modo a violar o princípio constitucional da prevalência dos direitos humanos”. Houve ainda a assinatura de outros dois documentos: Pacto do MPF e da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcom) contra a Corrupção e Pacto do MPF e Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC) contra a Corrupção.

Os documentos foram assinados durante o evento #TodosJuntosContraCorrupcao, realizado em Brasília em referência ao Dia Internacional de Combate à Corrupção. Ainda durante a solenidade, foi criado um comitê permanente e formado um termo de cooperação com o objetivo de prevenir e reprimir a corrupção eleitoral em 2018. Os signatários se comprometem a atuar de forma integrada e efetiva para assegurar tanto a prevenção quanto a repressão à corrupção nas esferas públicas e privadas.

Fonte: MPPE

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