O jeito Lula de ser Nordestino

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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-sindicalista nasceu em Caetés (PE), em 27 de outubro de 1945. Co-fundador do PT, ele cumpriu dois mandatos sucessivos na Presidência da República, com inicio em 2003 e encerrados em 2010. Presidente da República o pernambucano comandou o que ele classificou de maior programa de transferência de rendas do mundo, por conta disso foi considerado o melhor Presidente da historia política do Brasil. Até antes de ser considerado inelegível pela Justiça Eleitoral, o pernambucano de Caetés aparecia em primeiro lugar das pesquisas de intenção de votos para as eleições presidenciais deste ano. Situação que o credencia para ser um forte cabo eleitoral nessas eleições, daí o porquê que muitos brigam para aparecer na foto da propaganda eleitoral ao lado de Lula.

A pergunta que deve ser feita é porque Lula nunca apoiou o nome de um Nordestino como candidato a Presidente da República, foi assim com Ciro Gomes em 2010 dando preferência ao nome de Dilma Rousseff. Quatro anos depois em 2014, viu Eduardo Campos como adversário e esqueceu uma amizade de longas datas. Em 2018 dois nomes eram apontados como substitutos de Lula na corrida presidencial, um deles o do ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Amigo, correligionário e gente da mais alta confiança do ex-presidente. O outro é do ex-ministro Ciro Gomes que foi rifado pelo próprio Lula em 2010 com ajuda de Eduardo Campos, quatro anos depois ajudou Lula contra Campos, seria natural um gesto de retribuição de Lula para com o Cearense.

Lula prefere um sulista que um Nordestino. Em 2010 Lula não quis apoiar a candidatura de Ciro porque nos planos do petista o próximo Presidente da República teria que ser uma mulher, em 2014 não poderia deixar de apoiar a candidatura de Dilma na reeleição e por conta disso não se cogitava apoio ao nome de Eduardo Campos. Já em 2018 o ex-presidente poderia rever seu posicionamento em relação à preferência de nomes, ninguém entende porque Lula não apontou Ciro ou mesmo Jaques Wagner como sendo um deles seu candidato. O mais incompreensível para muitos e inclusive para eleitores fieis de Lula, trata-se do nome escolhido ter sido de um ex-prefeito que sua gestão reprovada por seus munícipes. Fernando Haddad foi eleito prefeito de São Paulo em 2012, sendo derrotado quando tentava a reeleição em 2016.

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