‘O PSB trabalha no fuso horário do PSB’, diz Eduardo Campos

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Especulações sobre a entrega dos cargos do PSB no governo federal e a saída do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do PSB para o PT, também seriam indícios de que o PT pressiona Campos a se posicionar em relação a uma possível candidatura ao Planalto ou pelo apoio à candidatura de Dilma, pré-lançada pelo ex-presidente Lula semana passada. “A plantação de intrigas e maledicências é geral, não me consta que em hora nenhuma houve isso, podem ligar para Fernando. Não me sinto nem um pouco pressionado para definir minha posição agora, quem vai definir é o PSB. Não acho que 2013 seja um ano de montar palanques, mas sim de unir o país. Agora, nunca vi quem está num governo em situação de dificuldade antecipar calendário eleitoral, nunca vi isso dar certo”, falou.
Nos últimos dois dias, Eduardo Campos se encontrou com o governador do Piauí, Wilson Martins; do Espírito Santo, Renato Casagrande; e da Paraíba, Ricardo Coutinho, todos do PSB, além do vice-presidente nacional da legenda, Roberto Amaral, e do líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque. “Houve três reuniões distintas, que estavam atrasadas, que viraram [para a imprensa] reuniões de emergência do executivo. Foram encontros sobre o programa do partido que vai ao ar no próximo mês, sobre a questão dos portuários e votação dos royalties do petróleo, além de outros assuntos importantes”, disse.
A conjuntura política, afirmou Campos, também foi tradada. “Não mudou absolutamente nada, o partido está tranquilo. Tudo o que estamos fazendo foi tratado com a presidenta Dilma, ela sabe o que nós pensamos e o que pode acontecer em 2014. Esse debate só pode ser concluído quando todas as variáveis estiverem colocadas, mas cada um tem seu jeito de agir. Já disse que o PSB vai estar em 2014. Não vamos atropelar ninguém, mas também não vamos ser atropelado”, falou.
Fonte: G1.com

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