Pernambuco tem o pior saldo de geração de empregos do Brasil em março de 2018

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Em março de 2018, Pernambuco foi o estado com o menor saldo de geração de empregos do país. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (20), foram 29.907 admissões e 39.596 demissões, gerando um saldo negativo de 9.689 postos de trabalho encerrados no estado.

Em Pernambuco, o setor mais impactado foi o da indústria de transformação, que fechou 8.432 vagas no referido mês. Nesse segmento, a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico foi responsável pelo fechamento de 8.231 postos do total do setor. A agropecuária, outro setor impactado no estado, teve 2.787 postos de trabalho encerrados.

Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Sirinhaém, na Zona da Mata de Pernambuco, apresentou o pior resultado, já que a cidade teve encerradas 2.691 vagas de emprego. Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, vem em seguida, com o fechamento de 1.078 postos de trabalho.

Depois de Pernambuco, estão Alagoas, com 6.999 postos de trabalho encerrados, e Mato Grosso, com 3.018 postos a menos. Os números vão na contramão do cenário nacional, já que o país registrou a criação de 56 mil empregos formais no mês, o melhor resultado em cinco anos.

Variação positiva – Em contrapartida, o setor de serviços apresentou crescimento no número de vagas, com a criação de 1.091 postos de trabalho. Desse total, a área de ensino teve maior destaque, com 675 vagas criadas. A construção civil também apresentou variação positiva, com a geração de 541 empregos em março deste ano.

Recife, por sua vez, é a cidade com maior número de postos de trabalho criados entre os municípios com população superior a 30 mil habitantes. Ao longo de março, foram feitas 624 contratações a mais do que as demissões no mês. Em seguida vem Petrolina, no Sertão, com 274 empregos gerados em março.

Dados do trimestre – No primeiro trimestre de 2018, Pernambuco teve 89.074 admissões e 110.741 demissões, o que resultou em 21.667 empregos encerrados. Nesse período, o setor da indústria de transformação foi o principal responsável por causar a variação negativa de empregos, já que houve 16.471 vagas fechadas nos meses de janeiro, fevereiro e março.

Em segundo lugar, está a agropecuária, com o fechamento de 6.024 postos de trabalho. O comércio vem em terceiro lugar, com o fechamento de 3.123 vagas no trimestre.

Por outro lado, as admissões superaram as demissões no setor de serviços, com 3.072 postos de trabalho criados nos três primeiros meses do ano. A construção civil também apresentou resultados positivos, com 985 admissões a mais do que as demissões no período.

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