Pernambuco tem queda de 33,5% no número de homicídios em março de 2018

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Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, foram registrados 366 Crimes Violentos Letais Intencionais. No mesmo mês de 2017, foram 551 casos.

Em março de 2018, Pernambuco contabilizou 366 assassinatos ao longo dos 31 dias do mês. O número é 33,5% menor em comparação ao mesmo mês de 2017, quando foram assassinadas 551 pessoas, mas é o sexto mês de março mais violento desde 2007, ano em que teve início Pacto pela Vida. Os números foram divulgados no domingo (15) pelo governo do estado.

Segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), o envolvimento com o tráfico de drogas, atividades criminosas ou acertos de contas motivaram 72,4% dos 366 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) registrados em março de 2018. Do total de homicídios, cinco pessoas perderam a vida em confronto com policiais.

Ainda de acordo com a SDS, 89 municípios de Pernambuco não registraram homicídios em março. Outras 76 cidades apresentaram redução nos números de homicídios.

O feriado da Semana Santa, de 30 de março a 1º de abril, foi considerado o menos violento desde a criação do Pacto pela Vida, já que foram registrados 21 casos de homicídios durante esse período. O número representa uma queda de 63% em relação ao mesmo feriado de 2017. Desde 2007, a estatística mais baixa para esse período havia sido registrada em 2013, com 36 assassinatos.

Violência contra a mulher – Quatro mulheres foram vítimas de feminicídios em março de 2018, enquanto no mesmo mês de 2017, a SDS registrou sete casos desse tipo. Em relação a estupros, a pasta registrou 165 vítimas em março de 2018. No mesmo mês do ano passado, foram 203 vítimas.

As denúncias de casos de violência doméstica e familiar sofreram um aumento em relação ao ano anterior. Em março de 2017, 2.837 vítimas compareceram a delegacias do estado, enquanto em março de 2018, foram contabilizadas 3.480 denúncias que se enquadram nessa categoria.

Roubos – Em março, Pernambuco registrou 8.457 casos de roubos de pedestres, residências e de estabelecimentos, chamados de Crimes contra o Patrimônio. Segundo a pasta, o número representa uma diminuição de 22,5% em relação ao mesmo período de 2017, que teve 10.920 ocorrências.

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