Primeiro pedido de impeachment de Crivella é protocolado no Rio

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No documento, vereador Átila Nunes (MDB-RJ) pede “apuração de crime de responsabilidade e infração político-administrativa”

Depois de o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, ter sido gravado durante reunião secreta, na sede da prefeitura, com 250 pastores e líderes evangélicos, ocasião em que prometeu várias facilidades aos fiéis, o vereador Átila Nunes (MDB-RJ) protocolou, na Câmara da capital fluminense, o primeiro pedido de impeachment contra o chefe do executivo municipal.

De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo, Nunes listou no documento diversas iniciativas de Crivella privilegiando a Igreja Universal. “Crivella vem administrando a cidade ao arrepio da Lei e dos Princípios Fundamentais norteadores da democracia vigente em nosso país, bem como ferindo frontalmente os princípios mais básicos de nossa República e da administração pública”, diz parte do texto.

No pedido, que tem 60 páginas, o vereador defende a “apuração de crime de responsabilidade e infração político-administrativa” e requer “que seja ao final decretado o impeachment do prefeito” e a “sua inabilitação para exercer função pública pelo prazo de oito anos”.

Durante o encontro gravado e divulgado pelo O Globo, na última semana, os convidados foram orientados a não pegar no celular. Em áudios da reunião, Crivella promete facilidades para fiéis na marcação de cirurgias e na regularização do IPTU para igrejas.

A Prefeitura do Rio se pronunciou, por meio de nota, e afirmou que a reunião citada teve como objetivo prestar contas e divulgar serviços importantes para a sociedade, entre eles o mutirão de cirurgias de catarata e o programa sem varizes.

A nota afirma ainda que, desde o início de sua gestão, o prefeito Marcelo Crivella já recebeu os mais diversos representantes da sociedade civil, para tratar dos mais variados assuntos, tanto em seu gabinete quanto no Palácio da Cidade.

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