Quadrilha investigada por 27 homicídios no Cabo de Santo Agostinho é alvo de operação

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Organização criminosa tem envolvimento ainda em crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e roubos.

Uma organização criminosa suspeita de praticar crimes como homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e roubos no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, é o alvo da Operação Castelo do Mar, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) na manhã desta quinta-feira (28). Segundo os investigadores, 27 homicídios estariam ligados à quadrilha.

Estão sendo cumpridos ao todo 14 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca do Cabo de Santo Agostinho. Os presos estão sendo levados para a sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife.

Foram apreendidos durante as buscas fardamentos militares, que eram utilizados para os assaltos e homicídios, segundo o chefe da Polícia Civil, o delegado Joselito Kerhle. “Os crimes eram facilitados porque as pessoas achavam que eram policiais, quando na verdade eram bandidos”, disse o delegado. “O mote da atuação deles era o tráfico de drogas, principalmente em Gaibu, Ponte dos Carvalhos e no centro da cidade”, completou.

Até agora foram cumpridos três mandados de prisão, incluindo um contra o líder da quadrilha. Um investigado ainda está foragido, mas deve ser capturado ainda nesta quinta, de acordo com o delegado. “As mortes se davam na disputa pelo tráfico de drogas na região. Cinco pessoas presas atuavam no grupo, sendo que o líder estava fora, o que facilitava os trabalhos”, contou Joselito. “Sem dúvida, haverá uma redução nos crimes na região”, garantiu o delegado.

Esta é a 56ª operação de repressão qualificado do ano. Participaram das investigações, que duraram nove meses e foram supervisionadas pela Chefia de Polícia e coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana, 100 policiais civis – entre delegados, agentes e escrivães. FolhaPE

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