Suape faz 40 anos em meio a impasse sobre autonomia

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Marco no desenvolvimento econômico de Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape completa 40 anos nesta quarta-feira (7) com o quinto melhor colocado no ranking dos portos públicos do Brasil. No entanto, embora o terminal conte com cerca de 100 empresas instaladas ao longo dos seus mais de 10 mil hectares de área, que geram juntas mais de 20 mil empregos diretos, ele ainda continua sentindo o impacto da Lei dos Portos, de 2013.

Segundo o presidente do complexo portuário, Carlos Vilar, a situação de Suape poderia ser melhor se os investimentos privados não tivessem sido paralisados há cinco anos. A expectativa do setor é de recuperar a autonomia no próximo governo. “O Tecon 2, Terminal de Veículos, Agrovia e outras operações importantes para o complexo deveriam ter sido licitadas há cinco anos atrás, no ápice do crescimento de Pernambuco, não só recentemente”, argumenta o presidente, que conseguiu incluir as operações no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal.

Quem não tem logística não tem preço. A questão da logística fez com que muitas empresas tivessem que se deslocar do Sudeste para o Nordeste. Nesse cenário, o Porto de Suape se torna ainda mais relevante pela localização e potenciais naturais que deram a dimensão que ele já tem e a expectativa é que ele cresça muito”, comentou o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Antônio Xavier.

Movimentação
De janeiro a setembro de 2018, a movimentação de cargas no Porto de Suape somou 17,4 milhões de toneladas. O aumento em relação ao mesmo período do ano passado foi de 3,7%. Destaque para os granéis líquidos, que representaram 76% da movimentação total, com 13,1 milhões de toneladas e 7,3% de aumento em relação a 2017.

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