A política está no sangue dos brasileiros. Os brasileiros não estão no sangue de muitos políticos

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Basta um simples fato para os comentários ocuparem espaços nas rodas de conversas em todas as esquinas, o fato mais recente diz respeito ao anuncio do ex prefeito Eudes Caldas do rompimento da aliança com o atual prefeito Auricélio Torres.  Todavia, tem aqueles que são mais rígidos nas análises, a ponto de indagar. Romper o que? “Essa aliança já estava rompida desde a campanha”.

Às vezes para se romper uma amizade, no caso da politica uma aliança, basta apenas à discordância de opinião, ou a forma como as pessoas são tratadas dentro dessa aliança. Em 1986 Miguel Arraes foi eleito Governador de Pernambuco pregando a esperança está de volta, ao seu lado como candidato a vice um jovem cheio de esperança e sonhos, Carlos Wylson Campos. Três anos depois, Arraes renunciou para disputar um mandato de deputado federal, Carlos Wylson assumiu o governo por 11 meses. Logo no inicio aconteceram às primeiras divergências, Miguel Arraes queria continuar governado através de bilhetinhos, Carlos Wylson descobriu que não precisava de bilhetinhos para governar o estado, afinal de contas era um jovem cheio de esperanças e sonhos. Os famosos bilhetinhos foram causaram o rompimento da aliança entre Miguel Arraes e Carlos Wylsom.

Voltando para Cabrobó há outros questionamentos que também são levantados pelos cientistas políticos de plantão nas esquinas, com o rompimento oficializado pelo ex prefeito o que vai acontecer daqui em diante? O que vai acontecer com os secretários Edgar e Edmilson irmãos de Eudes Caldas? Os outros integrantes do governo que são bem próximos do ex gestor municipal, ficam com o ex ou com o atual? As mudanças são inevitáveis, bem como, necessárias, a política é assim mesmo. Tem dia que você vai, tem dia que você vem. Tem dia que você é a favor, tem dia que você é contra.

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