Agricultores e estudantes vão à câmara em busca de apoio dos vereadores

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Na noite de ontem foi realizada a 13ª sessão ordinária da câmara de vereadores de Cabrobó, a mesma foi presidida por Dim Saraiva e contou com presença de mais sete vereadores

Ontem à noite estiveram na câmara de vereadores vários agricultores da região do Riacho Grande, os mesmos foram pedir apoio dos parlamentares para conseguirem a liberação da água da transposição e com isso salvar as lavouras. Na mesma sessão estiveram estudantes do IF-Sertão, Campus Salgueiro, com eles o diretor da unidade de ensino técnico profissionalizante. Eles pedem apoio dos vereadores para que o município mantenha o transporte, com isso concluir o ensino médio e o curso técnico.

O presidente da câmara Dim Saraiva, abriu espaço na tribuna para a estudante Poliana e para o diretor do IF-Sertão, Campus Salgueiro, o Professor Josenildo Fortes. A estudante do curso técnico em alimentação, pediu aos vereadores que ajudem ela e seus colegas para conseguirem concluir os estudos. O Professor Josenildo Fortes, lembrou que o convenio foi assinado entre a instituição de ensino e o município de Cabrobó em 2007. O mesmo ainda falou dos cursos ofertados pelo instituto, bem como, da importância para um município quando investe em educação.

Tambem na sessão de ontem vários agricultores que moram na região do Riacho Grande foram à câmara pedir a ajuda dos vereadores, todos pedem que as autoridades políticas estejam sensíveis ao pleito dessas famílias. O espaço na tribuna foi cedido para o presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Cabrobó, Antonio de Nestor, o mesmo lembrou que a fase do dialogo se encerrou chegou o momento de todos agirem. Antonio alertou as autoridades que os produtores estão cansados de esperar, agora vão dar inicio a ocupação de espaços públicos até que a água seja liberada.

Os agricultores lembram que a água que sai do Rio São Francisco para os reservatórios do Tucutu e do Livramento está evaporando, para eles não é justo que as famílias estejam passando por essa dificuldade enquanto assistem uma queda de braço entre o governo federal e governo do estado. Eles lembram que se nada for feito urgentemente, o prejuízo vai ser grande com perdas das plantações de milho, feijão, maracujá, acerola, coco e muitas outras culturas. Eles alertam: “Cabrobó não vai ficar com o prejuízo e nem vai assistir calado e quieto a saída da água para outros estados, enquanto as famílias do município passam por necessidade e arcando com os prejuízos”.

O Riacho Grande corta o município de Cabrobó desde a divisa com Terra Nova, até chegar ao Rio São Francisco são 46 Km de extensão beneficiando algo em torno de 6 mil hectares. Aproximadamente mil e quatrocentas famílias moram as margens do Riacho Grande, essas famílias aguardam a liberação da água da transposição para salvar suas plantações. Todos eles concordam com o pensamento do sindicalista Antonio de Nestor, de que é preciso agir e uma das medidas a ser adotada é a ocupação de espaços públicos pra chamar a atenção dos governantes.

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