As promessas dos candidatos e a crença dos eleitores

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Os candidatos se empolgam tanto na hora de fazer as benditas promessas aos eleitores que esquecem até quem foram eles, ou então, eles confiam tanto no desleixo do eleitor na hora de fazer a escolha que nada disso será levado em consideração na hora de votar. Se bem que eles têm razão em parte, pois a maioria dos eleitores não está nem um pouco preocupado se o que falam é verdade ou mentira, se o que promete vão ou não cumprir. Todos eles são tão bem preparados por seus marqueteiros que se possível enganam até os próprios familiares, sem falar que cada um deles tem a receita perfeita pra resolver todos e qualquer problema de quem quer que seja.

O que mais nos chama atenção nesse período de campanha eleitoral é a falta de compromisso dos candidatos no combate a corrupção, é como se estivéssemos num País onde esse tipo de coisa verdadeiramente não existe. Parece que corrupção é coisa inventada pelo pessoal da Lava Jato, gente que não tem o que fazer aí fica acusando todo mundo e ainda prendendo inocentes. Para os presidenciáveis do Brasil corrupção é na Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e outros. Aqui não. Só pra refrescar a memória dos nossos candidatos, a Petrobras está pagando uma fortuna com acordos internacionais e tudo por conseqüência dos atos ilícitos pra abastecer a corrupção, sendo assim a estatal era mantida por sucessivos governos como a “galinha dos ovos de ouro dos corruptos”.

O candidato do MDB, Henrique Meireles, esquece que é candidato de Temer e diz apenas que foi ministro. Sem falar de quem. Agora pra tirar proveito do que deu certo, aí diz que gerou 10 milhões de empregos, tendo sido apenas presidente do banco Central. Já o candidato do PSDB, Geraldo Ackimim, fala que é o único que pode derrotar o PT, mas esqueceu que ele e seu partido já perderam quatro seguidas. Dá a entender que o Brasil é obrigado a fazer uma opção, entre PSDB e PT. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), juntamente com seu padrinho político, faz a propaganda de 12 anos do governo comandado pelo Partido dos Trabalhadores. O PT assumiu a presidência com Lula em 1º de janeiro de 2003 e deixou em 31 de agosto de 2016 com Dilma. Portanto, só pra refrescar a memória de Lula e de Haddad foram 13 anos e 8 meses.

Enquanto isso o candidato que lidera as pesquisas eleitorais, se quer apresentou uma proposta para por em pratica caso seja eleito. Sem falar que seu candidato a vice fala uma coisa e ele fala outra, como foi o caso do 13º salário que Bolsonaro teve que colocar o Mourão pra estudar a Constituição. Se em plena campanha os dois não falam a mesma língua, é difícil até de imaginar como vai ser num possível governo. Tanto o candidato a presidente Jair Bolsonaro, quanto seu candidato a vice precisam se entender melhor. Levando em consideração a vitoria de Bolsonaro, é possível que o Brasil tenha que se acostumar com os famosos “risca faca de fim de tarde” no Palácio do Alvorada.

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