Casos de sífilis em Pernambuco aumentam 183% em três anos

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Em Pernambuco, o número de casos de sífilis triplicou em um período de três anos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O estado registrou, em 2015, 1.314 casos da doença, mas, em 2017, o número subiu para 3.725, o que representa um aumento de 183%.

A estatística tem preocupado autoridades e profissionais de saúde, que se reuniram em um encontro ontem (3), na Zona Norte do Recife, para tentar reduzir o número de casos da doença.

A sífilis é uma condição muito antiga, e agora, de 2015 para cá, houve uma explosão muito grande de casos. Isso gera um transtorno muito grande no campo da saúde pública”, afirma a conselheira do Conselho Regional de Enfermagem em Pernambuco, Angélica Telles.

Além do contato entre parceiros pela relação sexual, a doença pode ser transmitida pela mãe para o bebê, o que também acende o alerta dos representantes da área de saúde.

De acordo com a SES, há a média de um nascimento por dia em que a criança tem sífilis congênita. “É uma doença potencialmente grave para os adultos, mas principalmente para os bebês. Mais de 100 unidades de saúde no Recife já fazem a testagem na própria unidade“, explica o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

O tratamento da sífilis pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde. “Fazer o tratamento adequado, no tempo certo, é importante para garantir que a gente tenha uma boa saúde”, afirma o secretário.

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