Santa Maria da Boa Vista não recebeu esse nome por acaso, não, visse? Tem paisagem, história, cultura e gastronomia abençoados! Com quase 150 anos, é pioneira no cultivo de uvas e vinhos finos premiados, destaca-se na agroindústria e agricultura irrigada, no ecoturismo e nas manifestações culturais. É abençoada ou não é?
Lá você pode fazer trilhas, montanhismo, canoagem, caminhadas ecológicas e tomar banho nas prainhas de suas várias ilhotas. Quem sabe tu não pega um bronze? De fato, as belezas naturais do lugar impressionam o olhar e são um convite à contemplação, como no Monte do Carmelo, paredão cercado por corredeiras, paisagens de pedras e arbustos típicos da caatinga e um mirante lindo que confere uma aura sagrada, graças ao pequeno santuário dedicado à Virgem Maria. Sem falar que lá tem o pôr do sol mais magnífico da região, com as cores do arrebol refletidas nas águas do São Francisco.
No centro urbano, há casarios antigos e construções religiosas seculares, e a belíssima Orla Mansanzeira, com seus bares, restaurantes, parque e praça. O artesanato não fica pra trás com trabalhos em ferro, barro, madeira e até palha de coco e bananeira. A culinária regional tem pratos maravilhosamente saborosos à base de peixes como ‘piau’ e ‘cari’ (“a lagosta do Velho Chico”).
Enfim, é bênção demais! Não vá embora sem visitar:
As comunidades quilombolas como a do Pé do Serrote, Cupira e Inhanhun, com seus “reisados”;
O Museu Coripós com um bom acervo de fotos, objetos, esculturas e quadros de artistas locais;
A Vitivinícola Vale do São Francisco, que produz os vinhos Botticelli;
E eventos que agitam a cidade, tais como a Paixão de Cristo, o Encontro de Reisados, a Festa dos Vaqueiros, a Puxada de Férias (carnaval fora de época), a Festa das Águas e a Serenata da Recordação (com seresteiros que passeiam pela cidade saudando as pessoas nas janelas e servindo petiscos e bebidas embalados por canções românticas).
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