Contra Covid-19, projeto leva toneladas de doações a famílias no Recife

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Cada uma das 430 famílias foram atendidas pelo projeto Apoie Uma Família e recebam também mil litros de água potável na terça-feira (26)

projeto Apoie Uma Família, organizado pelo movimento Livres no combate ao Covid-19, chegou a 430 lares do Recife em sua segunda fase. Na terça-feira (26), as centenas de famílias receberam mais de quatro toneladas de kits com alimentos. Oito bairros foram atendidos: Cohab, Ibura, Jordão, Linha do Tiro, Macaxeira, Casa Amarela, Jardim São Paulo e Coqueiral. Além disso, a iniciativa está com mais de 700 mil litros de água potável.

As vizinhanças que precisarem das doações de água podem fazer um cadastro rápido no link: bit.ly/ApoieUmaFamília. O representante da comunidade ficará responsável pelo contato com a equipe de voluntários do projeto e organização do recebimento na chegada dos carros-pipa nas casas.

Pra muita gente, lavar as mãos é algo muito complicado. Ficar em casa também. São milhares de famílias vulneráveis sem água na torneira e até mesmo sem renda, já que muitas ainda não receberam o auxílio emergencial”, afirmou Karla Falcão, uma das coordenadoras do projeto e co-fundadora do movimento Livres.

Desde abril, o Apoie Uma Família já levou mais de 300 mil litros de água e 10 toneladas de alimentos e itens de higiene pessoal para mais de 1.000 famílias na Região Metropolitana do Recife. Uma instituição que atua no acolhimento de pessoas em situação de rua também foi contemplada. Tudo foi financiado através de uma vaquinha online, que já conta com mais de 500 doadores, e continua aberta para arrecadação: www.vakinha.com.br/vaquinha/recife-contra-o-coronavirus.

No Recife, 14% dos domicílios não têm abastecimento de água. Em Jaboatão, o número chega aos 22%. Os dados, do Instuto Trata Brasil, apontam ainda que nem metade da população das duas cidades têm esgoto tratado. Sem água e expostos ao esgoto à céu aberto, boa parte da população quer, mas não pode lavar as mãos e fazer a higienização adequada.

“Essas pessoas não podem esperar por uma resposta do governo. Elas precisam da gente, como sociedade, agora. Temos que agir”, disse ainda Francisco Layon, líder do Livres em Pernambuco e um dos coordenadores do projeto.

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