Covid-19: Brasil tem seu pior momento na pandemia enquanto doença recua no resto mundo

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É, sem dúvida, a notícia mais esperada de todas: após um ano em que o Sars-CoV-2 manteve o mundo em suspense, o número de casos caiu globalmente pela sexta semana consecutiva e o número de mortes está em queda pela terceira semana.

De 836.463 casos de covid-19 em 10 de janeiro para 314.816 em 22 de fevereiro. E de 16.667 mortes em 28 de janeiro para 7.658 em 22 de fevereiro, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Quatro das seis regiões do mundo, conforme o planeta é dividido no monitoramento da OMS, tiveram uma redução no número de casos — Américas, Europa, África e Pacífico Ocidental (que inclui, entre outros países, China, Austrália, Nova Zelândia e Japão).

Apenas duas — Sudeste Asiático e Mediterrâneo Oriental (que inclui entre outros Afeganistão, Egito, Líbano, Emirados Árabes e Irã — registraram um aumento, de 2% e 7% respectivamente).

Os números, é claro, refletem os casos registrados, que não correspondem necessariamente todos os casos reais.

As Américas, por sua vez, continuam sendo a região com a maior queda no número absoluto de casos.

Isso apesar do Brasil, o segundo país mais populoso da região, enfrentar seu pior momento na pandemia.

O país registrou na sexta-feira (26/2) uma média móvel de 1.153 óbitos, a maior de toda a pandemia, de acordo com o boletim do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Foi o terceiro recorde consecutivo deste índice no Brasil, que registrou um total 252,8 mil mortes até agora.

A média móvel de novos casos também está aumentando desde o meio de fevereiro e ficou em 53.422 na sexta-feira. O país registrou 10,45 milhões de infecções desde o início da pandemia.

Enquanto isso, alguns Estados e cidades brasileiros veem seus sistemas de saúde entrar em colapso e adotam medidas mais rígidas de isolamento, como lockdowns e toques de recolher, para tentar reverter a alta de casos e internações.

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