É costume entre os povos se despedirem de seus mortos, velar o corpo e prestar justas homenagens nos enterros. No entanto, tudo isso vai ficando para trás quando se trata de vítimas da Covid-19, famílias têm experimentado a dor da perda e de não poder velar e fazer o que considera um enterro digno.
É de cortar o coração presenciar cenas de desespero das pessoas que querem apenas dizer adeus a seu ente querido, mesmo sabendo que está ali num caixão sem poder ouvir. Outros querem tocar como se fosse uma forma de fazer carinho, mais não pode, a orientação é ficar distante.
No domingo dia 18 de abril de 2021 duas famílias de dois municípios separados pelas águas do Velho Chico, se viram no mesmo barco e tomados pela mesma dor. Perderam seus entes queridos para a Covid-19 e, como tantas outras, não puderam velar e nem enterrar seguindo medidas sanitárias.
Em Abaré município da região Norte do Estado da Bahia, a família Tolentino chorou com a perda de Toninho para a Covid-19. A dor se torna maior quando se torna obrigatório um enterro sem despedida, o mesmo morreu na noite do sábado e foi enterrado no início da manhã do domingo.
Em Cabrobó município do Sertão do São Francisco em Pernambuco, a família Freire passou pela mesma dor. Perdeu um ente querido de apenas 40 anos de idade para a Covid-19, em conformidade com as medidas sanitárias não puderam velar e nem fazer o enterro seguindo rituais de costume.
A dor pela perda de um ente querido se torna maior e ganha proporções inimagináveis, quando corpos estão sendo enterrados em caixões lacrados e sem que a família possa se quer chegar perto. Entre parentes e amigos das vítimas falta aquele abraço apertado que ajuda a consolar o pesar.
Um texto muito bonito e a realidade do mundo é triste e muito doloroso a gente se vê em um mundo totalmente diferente de repente a vida de todo ser humano na terra mudo um ano de pandemia um ano de sofrimento um ano de Lágrimas dores e perdas inesperadas entre si que a gente pensava em ter mais alguns anos entre a gente dói bastante