Com exceção da cidade de Petrolina, principal economia da região, todos os Prefeitos vem adotando medidas consideradas antipopular. Petrolina além de ser a principal cidade da região do Vale do São Francisco, tem um potencial econômico que possibilita sobrevivência própria na área financeira. As constantes quedas no do FPM, (Fundo de Participação dos Municípios, não chega a comprometer a folha de pagamento do pessoal, sendo assim o Prefeito Julio Lossio (PMDB), não vive o tormento de ter que demitir, situação totalmente diferente vive seus colegas do Vale.
As demais cidades, Rio São Francisco abaixo, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco e Itacuruba, enfrentam uma realidade totalmente diferente. Em algumas delas como Orocó, Cabrobó e Belém do São Francisco, os Gestores Municipais não tiveram outra opção, exonerar funcionários de cargos comissionados foi a única saída. A medida é em caráter provisório, tudo leva a crer que nos mais tardar em janeiro de 2015, a normalidade faça parte das administrações desses Municípios.
Os Prefeitos também adotam como medidas para conter gastos, a diminuição de veículos locados, gastos com combustíveis e outros serviços que não venham causar prejuízos a população. Nesse caso, Saúde e Educação, são as pastas menos atingidas na hora dos cortes. Enquanto o Congresso Nacional e a Presidenta Dilma não chegarem a um acordo no que diz respeito aos repasses do FPM, as prefeituras dos pequenos Municípios brasileiros vão estar sempre adotando medidas consideradas não popular, ou então, todo os anos vai acontecer a marcha dos Prefeitos com os pires nas mãos, em direção ao Palácio do Alvorada, em busca de uma esmolinha.