Dilma articula nas capitais alianças para 2014

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A coligação eleitoral PT-PMDB em Belo Horizonte (MG) foi costurada pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff, em reunião no Palácio da Alvorada. No encontro, do qual participaram o vice-presidente Michel Temer, o presidente do PT, Rui Falcão e o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Dilma destacou o PMDB como “aliado preferencial”, inclusive para as eleições de 2014.
Inicialmente, afirmava-se que Dilma restringiria sua participação na campanha. Mas ela teve participação ativa em várias negociações de alianças, antes das convenções, especialmente nos maiores colégios eleitorais, decisivos para sua reeleição. Dilma participou pessoalmente das negociações nas cidades de São Paulo, Salvador e Belo Horizonte.
No último acerto, o de Belo Horizonte, Dilma chamou Temer para uma reunião na noite de segunda-feira, no Palácio da Alvorada. O vice estava em São Paulo. Quando chegou, Temer já encontrou Falcão e Pimentel.
Dilma disse que seria importante reeditar em Belo Horizonte a aliança nacional, que voltou a chamar de “preferencial”, sugerindo que a coligação será mantida para as eleições de 2014. Não se discutiu ministérios, mas ficou no ar, segundo o PMDB, “uma vaga promessa de mais espaço, no governo federal, para o PMDB de Minas Gerais”.
A proposta de Dilma surgiu na esteira do rompimento da aliança entre o PSB e o PT, por iniciativa dos integrantes do PSB e o aval do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Temer, Falcão e Pimentel não tiveram dificuldades para, já na terça-feira, montar a nova chapa com Patrus Ananias (PT) e Aloisio Vasconcelos (PMDB).
Tanto Aécio como Eduardo Campos têm projeto presidencial. Campos, em princípio, para 2018. No momento ele tenta fortalecer o PSB para entrar na mesa de negociações, já em 2014, com mais substância eleitoral. Além de Belo Horizonte, o PSB separou-se do PT em Fortaleza e Pernambuco, onde os dois partidos disputarão com candidato próprio as prefeituras das capitais do Ceará e Pernambuco.
Fonte: Valor Econômico

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