Eduardo Campos diz que PSB nunca será submisso ou satélite de outro partido

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Ao chegar no Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira (9) para jantar com a presidente Dilma Rousseff e discutir a relação do PSB com o PT, o governador de Pernambuco e presidente nacional dos socialistas, Eduardo Campos, afirmou que o PSB não é um partido para ser subjugado.

“Se depender de nós, a relação [com o PT] fica tranquila. O que tem que ficar claro é que o PSB é um partido que sabe fazer aliança, sabe apoiar, mas o PSB não é um partido para ser subjugado, nunca vai ser uma legenda secundária nem satélite de outro partido”, declarou ao jornalista Gerson Camarotti, titular do Blog do Camarotti, vinculado ao canal de televisão Globo News.

Eduardo ainda avaliou que esta posição firme do PSB é bom para os aliados. “Ajudamos muito mais nossos aliados sendo assim do que fazendo a velha política que o Brasil viu em muitos momentos e que não serviu ao povo. Os partidos que se deixam subjugar seguem o caminho do fisiologismo e de tudo que distancia o povo da política”.

Também participaram da conversa, os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, além do governador do Ceará, o socialista Cid Gomes. O PSB e PT romperam alianças no Recife, em Belo Horizonte e em Fortaleza para as eleições de outubro.

Na capital pernambucana, o socialista lançou a candidatura do seu ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Júlio, após uma briga interna no PT para definir quem seria o candidato que disputaria a sucessão municipal. No fim das contas, a direção nacional petista impôs o nome do senador Humberto Costa, em detrimento ao atual prefeito, João da Costa, que lutou para tentar a reeleição. Geraldo Júlio tem o apoio de 13 legendas da Frente Popular, enquanto que o PT conseguiu se coligar com apenas três siglas.

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