Em evento em Brasília, Marina Silva oficializa neste sábado lançamento de seu novo partido

1


Com uma proposta inusitada de estatuto, que impõe restrições a doações de empresas e limita a 16 anos o tempo de mandato parlamentar de um filiado, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva apresentará oficialmente neste sábado (16) as principais linhas do novo partido que pretende criar.
Terceira colocada na corrida presidencial de 2010, com 20 milhões de votos, Marina mira a disputa ao Palácio do Planalto em 2014. Para poder participar do pleito pelo novo partido, será preciso coletar ao menos 500 mil assinaturas de eleitores em nove Estados, conforme exigência do Tribunal Superior Eleitoral, e apresentar o pedido de registro da legenda até setembro deste ano.
A tarefa não deve ser difícil. Os coordenadores do futuro partido, que provisoriamente se chama “Rede”, estão otimistas e esperam conseguir todas as assinaturas em três meses. Para isso, irão lançar mão de uma estratégia utilizada na campanha da Marina em 2010: angariar voluntários que divulguem a sigla e ajudem na coleta de assinaturas. Locais com grande circulação de pessoas, como universidades, praças centrais das cidades e saídas de estação de trem e metrô também deverão ganhar atenção especial para fazer o marketing da legenda.
O desafio, porém, deverá ser conseguir apoio político de outras siglas para viabilizar efetivamente a candidatura. Diversos correligionários foram sondados para aderir à nova legenda, mas apenas quatro nomes de peso confirmaram a filiação: a ex-senadora e atual vereadora de Maceió Heloisa Helena (PSOL-AL), os deputados federais Walter Feldman (PSDB-SP), Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA).
Outros parlamentares, como os deputados federais Reguffe (PDT-DF) e Alessandro Molon (PT-RJ), também prometeram apoio, inclusive na coleta de assinaturas, mas, segundo suas assessorias, permanecerão nos respectivos partidos –situação idêntica à do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que se manifestou favorável à proposta, mas, por enquanto, ficará no PT.
Após a fundação do partido, também deverão ser procurados os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF), além da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP).
Fonte: UOL.com

1 COMENTÁRIO

  1. Fala sério, e vocês acreditam nesse novo partido político que está para nascer, eu mesmo não.
    Aqui no brasil, criam-se partidos, permanecem os interesses. Entretanto, inicialmente, pode até aparecer sério, mas depois vai tornando-se iguais aos outros, diante do acima exposto, pergunto-lhes, vocês acreditam em Papai Noel, ou em partidos políticos brasileiros?

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome