Fabrica da Fiat em Pernambuco

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Fiat escuta a população de Goiana para a instalação da montadora
 


O projeto da fábrica da Fiat foi tema de audiência pública realizada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) a fim de discutir os impactos decorrentes da implantação do empreendimento no município de Goiana, na zona da mata Norte de Pernambuco. A discussão aconteceu no ginásio do SESI Goiana e reuniu cerca de 500 pessoas numa plenária aberta ao público. O presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), o deputado federal Jorge Côrte Real, esteve presente no evento.
 
Na ocasião, foi apresentado o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do projeto que está disponível para consultas no portal da CPRH (www.cprh.pe.gov.br). O estudo mostra que o projeto é viável do ponto de vista ambiental, estando os impactos positivos acima dos negativos. Assim como do ponto de vista social, uma vez que haverá a dinamização da economia local com a geração de emprego e renda, a valorização imobiliária e a qualificação profissional etc. No estudo, a Fiat e a CPRH recomendam que haja uma interação entre o Estado e o Município para a melhoria da infraestrutura a fim de evitar problemas resultantes da instalação da fábrica.
 
Para o presidente da Fiepe, Jorge Côrte Real, a instalação da Fiat é algo diferente de um passado recente. Trata-se de um investimento que vai se harmonizar à cidade e, conseqüentemente, se espalhar pelos municípios vizinhos mudando a realidade social de todos. “A partir desta audiência pública a sociedade sairá mais consciente do que significa esse investimento”, disse o presidente lembrando a importância da qualificação profissional e do investimento da Fiepe e da Confederação das Indústrias para a construção do Senai Goiana, que faz parte do projeto de expansão dos centros de educação. Serão investidos R$ 21,5 milhões.
 
A fábrica da Fiat deve ocupar uma área de 440 hectares, às margens da BR-101, nas imediações do quilômetro 13, em Goiana, e tem investimento de R$ 4 bilhões. A indústria vai produzir de 200 a 300 mil carros por ano, tendo como principais processos produtivos: estampagem, soldagem, pintura e montagem final. O parque de fornecedores, com toda a infraestrutura necessária para a produção dos componentes empregados na fabricação dos automóveis também funcionará no local. De acordo com Adauto Duarte, diretor de Relações Industriais da Fiat, nos próximos meses será entregue a obra de construção do galpão. “Por uma questão de logística, os fornecedores da Fiat se instalarão logo”, disse.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação


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