Mais de 50 mil pernambucanos estão curados da Covid-19

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Neste sábado (11.07), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou 50.457 pacientes recuperados da Covid-19 em Pernambuco. Este número representa 70,6% do total de 71.370 pessoas infectadas que tiveram a confirmação da doença, desde o início de março. Nas últimas 24h foram registradas 974 novas curas.

“Há exatos quatro meses, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevava o status da contaminação pelo novo coronavírus à condição de pandemia. Um dia depois, em 12 de março, Pernambuco confirmava os dois primeiros casos importados da Covid-19. Desde então, montamos uma força tarefa para conduzir as ações de enfrentamento com muita responsabilidade e transparência com o objetivo de salvar vidas. As curas clínicas dos casos mais graves demonstram o quanto a rede de assistência, que vem sendo ampliada e estruturada continuamente, vem sendo primordial para salvar vidas. Este é um dado que supera a frieza dos números. E só foi possível graças ao maior esforço sanitário, logístico e de mobilização de recursos humanos da história da saúde pública do nosso Estado, que possibilitou a abertura de mais de 800 leitos de UTI pelo Governo de Pernambuco, e a conscientização e mobilização dos pernambucanos, que, quando foi preciso, realizaram um efetivo isolamento social” pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

Do total de pessoas recuperadas clinicamente, 10.519 foram casos que demandaram leitos na rede de saúde e se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), enquanto 39.938 foram de casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) também confirmou, neste sábado (11.07), 1.270 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 1.146 (90%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados. Os outros 124 (10%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 71.370 casos já confirmados, sendo 20.974 graves e 50.396 leves.

Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 181 municípios pernambucanos (tabela 1), além do arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.

Também foram confirmados laboratorialmente 74 óbitos (sendo 31 do sexo feminino e 43 do sexo masculino). Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios de Araçoiaba (2), Barreiros (8), Cabo de Santo Agostinho (4), Cachoeirinha (1), Camaragibe (3), Caruaru (3), Catende (1), Chã Grande (1), Condado (1), Goiana (1), Igarassu (1), Ilha de Itamaracá (1), Ipojuca (1), Itapissuma (1), Jaboatão dos Guararapes (8), Jupi (1), Limoeiro (1), Machados (1), Olinda (6), Ouricuri (1), Paudalho (1), Paulista (2), Petrolina (3), Recife (12), Santa Terezinha (1), São Bento do Una (1), São Lourenço da Mata (2), Tamandaré (2), Toritama (1) e Vitória de Santo Antão (1), além de outro estado.  Com isso, o Estado totaliza 5.556 mortes pela doença.

As mortes registradas no boletim de hoje ocorreram entre 2 de maio e 10 de julho. Do total de mortes no informe de hoje, 55 (74%) ocorreram de 02/05 a 06/07. As outras 19 (26%) ocorreram no mês de julho. Os pacientes tinham idades entre 5 e 95 anos. As faixas etárias são: 10 a 20 (1), 30 a 39 (1), 40 a 49 (3), 50 a 59 (7), 60 a 69 (23), 70 a 79 (13), 80 anos ou mais (25), além de uma criança de 5 anos.

Dos 74 pacientes que vieram a óbito, 45 apresentavam comorbidades confirmadas: hipertensão (17), diabetes (15), doença cardiovascular (20), doença renal (3), tabagismo/histórico de tabagismo (2), doença respiratória (5), obesidade (4), câncer (2), Alzheimer (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Dois não tinham comorbidades e os demais estão em investigação pelos municípios.

Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 17.005 casos foram confirmados e 22.152 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.

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