Ministro FBC, firmeza de pernambucano do sertão

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O governador Eduardo Campos (PSB) já havia dado a deixa, quando afirmou que a parte maior dos recursos federais de contenção de cheias liberados para o Estado  – R$ 70 milhões – foi liberada pela presidente como parte do convênio de duas barragens.
Acerto feito na passagem de Dilma pela cidade de Cupira, em agosto do ano passado. Mesmo assim, o ministro Fernando Bezerra Coelho se saiu muito bem, ontem, na entrevista coletiva em Brasília, para dar explicações sobre as manchetes do Estadão, de que havia privilegiado Pernambuco.
Contou que dos R$ 98 milhões liberados para o Estado, R$ 70 milhões foram exclusivamente para as barragens de contenção de enchentes na Mata Sul, região que sofreu uma das maiores cheias da sua história, atingindo 80 mil pessoas, das quais 18 mil perderam suas casas.
“Não se pode discriminar Pernambuco por ser o Estado de um ministro, da mesma forma que não aceito discriminação contra nenhum Estado”, desabafou. FBC respondeu com desenvoltura e forte poder de convencimento. Quanto às versões de que a sua pasta sofreria uma intervenção branca da Casa Civil, o ministro foi incisivo.
“Quando isso ocorrer estarei distante daqui”, afirmou. Para em seguida reforçar: “Não aceito cumprir meia tarefa”. Uma repórter chegou a perguntar se estava ameaçando, Fernando sapecou: “Estou apenas respondendo a sua pergunta”.
RIO LIDERA– O ministro da Integração mostrou, ainda, durante a entrevista, um relatório atualizado das liberações de recursos emergenciais e não é Pernambuco que lidera o ranking, conforme reportagem do Estadão, mas Rio de Janeiro com 30% dos R$ 484 milhões liberados. Pela ordem, Pernambuco vem em seguida com 13%, Santa Catarina com 11,5% e Minas Gerais com 10%. Quanto a Petrolina, disse que os valores se referem ao pagamento de carros pipas.
Blog do Magno em 05 01 2012.

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