Morreu na madrugada deste sábado (12/06) aos 80 anos o ex-vice-presidente da República (1995/1998 – 1999/2002), o pernambucano Marco Maciel. Marco Maciel estava internado num hospital em Brasília, em decorrência de complicações do Mal de Alzheimer, que o acometia desde 2014.
Maciel deixa a mulher, Anna Maria, e três filhos. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento do líder político do Estado de Pernambuco.
Advogado e professor, Marco Maciel foi deputado estadual e federal, governador de Pernambuco, senador, ministro da Educação e ministro-chefe Gabinete Civil da Presidência da República no governo de José Sarney, foi vice-presidente da República do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Marco Antonio Maciel é o que podemos chamar de ficha limpa na política brasileira, ao longo de toda sua trajetória política sempre foi um verdadeiro exemplo. Marco Maciel é o pudemos chamar de verdadeira “reserva moral da política pernambucana e nacional”.
Maciel -cria da ditadura militar, era presidente da Câmara Federal no momento em que os militares fecharam a Câmara e o Senado da República, com base no AI5. Ele não deu um PIU !
Então, o nome democracia não combinava com ele, e vice-versa. A gente pode lamentar a morte dele como ser humano (que sofreu muito, por muito tempo), mas o mesmo não pode ser tributado a um político que se beneficiou da ditadura de 1964, sempre ao lado da família Coelho de Petrolina, que nunca soube fazer oposição a nenhum governo ou regime, por motivos óbvios. Mas eles jamais voltarão a administrar o Palácio das Princesas.