Os candidatos a cargos de confiança

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A democracia veio e com ela o aperfeiçoamento da prática oportunista de muitos brasileiros, basta perceber que no período que antecede as eleições o que não falta é gente dando seu famoso “pitaco”. Se já faz parte de uma administração a coisa pode ta ruim como tiver, a defesa é feita de forma contundente. Se não teve a oportunidade de fazer parte do bloco dos governantes, logo cai em campo ajudando a oposição e para um bom entendedor dizendo de forma bem clara “olha eu aqui”.

Os candidatos a cargos de confiança ganharam um reforço com o advento da internet, basta criar grupos de whatsapp, adicionar alguém com os mesmos objetivos e começar a comentar sobre política. Se o governo que seja ele: federal, estadual, ou municipal, tem práticas que não condiz com o princípio da moralidade da administração pública, o candidato a cargo de confiança se fantasia de defensor da ética e dos bons costumes e “esculacha” com o gestor. Se for a favor do governo, então tudo é normal e não passa de “birra” da oposição.

O Brasil só alcançará bons resultados quando diminuir os efeitos da corrupção nas administrações públicas, para isso seria preciso acabar com as nomeações de pessoas em cargos essenciais sem que tenha sido escolhido por critérios. O governo federal, a câmara federal, o senado, os tribunais de justiça, os governos estaduais, as assembléias legislativas, as prefeituras e câmaras de vereadores, estão todos abarrotados de funcionários que na verdade na eleição passada foram candidatos aos cargos que ocupam hoje.

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