Prefeito de Belém do São Francisco emite nota esclarecendo episódio ocorrido no Hospital Municipal

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Nota de Esclarecimento;
Caros amigos belemitas e da região,

Venho a público esclarecer o episódio ocorrido hoje no Hospital Dr. José Alventino Lima, decorrente de um movimento grevista deflagrado por um grupo de servidores da saúde. Como é conhecido de todos, passamos por uma turbulência na administração decorrente, sobretudo, do problema da Previdência do Município (o que não é oportuno tratar agora) e do fato determos que assumir o pagamento de 02 salários (13º e salário de dezembro de 2016) deixados pela gestão anterior). No entanto, com um esforço descomunal, conseguimos pagar pontualmente os salários de profissionais da educação e da saúde rigorosamente em dia, o que ocorreu na última sexta-feira, quando pagamos os salários do mês de janeiro.

Para nossa surpresa, vimos esses profissionais responsáveis pelo cuidado com os doentes paralisarem hoje suas atividades. Embora, ainda pairando dúvidas sobre a legalidade do ato, hoje amanheci no hospital para tratar com os organizadores do movimento, buscando a solução do impasse. Como até as 09h da manhã não havia ainda uma representação, precisei voltar à prefeitura, pois no esforço de reduzir custos tenho que, inclusive, ajudar pessoalmente em trabalhos diversos da administração e finanças.

Visando solucionar o impasse, servidores que julgavam excessiva e prejudicial à atuação dos colegas, pediram a minha esposa que ouvisse as propostas do sindicato, como mera interlocutora, para que trouxesse essas propostas já devidamente sintetizadas para mim. Considerando que algumas pautas da gestão já estavam no nosso foco, a exemplo da construção de um calendário de pagamentos, imediatamente estávamos reduzindo a termo o acordo, quando o grupo mais radical resolveu lacrar a porta principal de acesso ao hospital, o que em hipótese alguma poderia acontecer. O hospital é um lugar público para atender pessoas fragilizadas, que não podem estar susceptíveis a abusos de quem quer que seja.

Com minha postura de contemporizador, pedi a dois emissários que solicitassem a retirada dos cartazes que lacravam as portas. Com o comportamento abusivo do sindicato, a resposta foi não! Ou seja, os doentes estavam impedidos de ser atendidos. Assim, como autoridade máxima deste Município, resolvi eu mesmo, já que os demais servidores estavam intimidados, abrir a porta, garantindo o acesso livre dos usuários ao hospital. Ocorre que para abrir a porta era necessário rasgar os cartazes que a lacravam, assim como não se pode fritar um ovo sem quebrá-lo. Nenhum documento do sindicato foi sequer tocado!

Assim, ratifico aqui o meu compromisso em manter o diálogo com os servidores, mas também o meu repúdio ao ato leviano de um sindicato que busca mídia e comete crime de calúnia ao me acusar de ameaça e ao ameaçar a ordem pública, dizendo “que vai infernizar nossa cidade”.

Esse sindicalista é abusivo e despeitoso com todos, e principalmente, com os doentes e as pessoas mais carentes desse município aos quais pretendeu impedir a entrada no hospital público. Estou convicto de que o ministério público e o poder judiciário também repudiarão a prática abusiva por parte do sindicato.

Luta por direito é legítima, mas abuso e desordem não!

Professor Licínio Lustosa – Prefeito de Belém do São Francisco

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