Sport visa contratos “mais amarrados” para não repetir saídas de destaques

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Após o acesso conquistado à Série A do Campeonato Brasileiro, com a campanha que terminou com a vice-liderança da Série B, o Sport tinha muitas peças valiosas no elenco. Mas com contrato encerrado ao fim da temporada, boa parte dos destaques tem permanência descartada ou considerada difícil no clube. E isso é algo que a diretoria pretende mudar.

Segundo o diretor de futebol rubro-negro, Nelo Campos, a condição financeira para iniciar o ano passado não ajudou para fazer contratos “mais amarrados”.

– Infelizmente, no começo do ano, tivemos que fazer contratos que não era o melhor (para o clube), a gente sabia. Sabíamos que poderíamos correr esse risco de chegar no final de um ano tão vitorioso e ter essa dificuldade (de renovar com destaques). Mas era o que a gente podia fazer no começo do ano – falou Nelo, no SportcastDoLeão, podcast oficial do clube.

O Sport não contará com seu artilheiro da temporada, Guilherme (que pertence ao Grêmio e deve ser negociado para o exterior), nem com o volante Charles (que volta ao Internacional), por exemplo. Além disso, ainda negocia renovação com Rafael Thyere (que também pertence ao Grêmio), João Igor (do Santos), Hyuri (do Atlético-MG) e Hernane Brocador.

Agora, com o acesso e promessa de mais receitas, a ideia é acertar por mais tempo com atletas.

Os contratos que estamos fazendo agora estão mais amarrados. A situação hoje na Série A é outra de quando a gente pegou o clube com quatro meses de salários atrasados, com onze jogadores para se apresentar a 20 dias para estrear no Campeonato Pernambucano. A realidade hoje é outra.

Até agora, dos quatro reforços contratados para 2020, o Leão só conseguiu fazer um contrato maior com o goleiro Carlos Eduardo (ex-Brasil-RS), que assinou até julho de 2021. Os volantes Jean Patrick (ex-Cuiabá) e Betinho (ex-Figueirense) e o atacante Ewandro (ex-Fluminense) assinaram até o final da próxima temporada. A tendência é que o clube volte a anunciar novos reforços.

Mesmo com uma realidade melhor para o Sport com o acesso à Série A, a situação financeira do clube ainda inspira muitos cuidados. Por conta de dívidas de gestões passadas, o Leão, por exemplo, pretende começar o Brasileiro com mesma folha que jogou a Série B. |GE PE|

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