Trabalhadores a espera do emprego prometido pelo ministro Fernando Bezerra Coelho

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As obras da transposição na verdade não está paralisada, mais isto nem de longe quer dizer que a mesma obedece a um cronograma de pique total, na verdade uma meia dúzia de trabalhadores aqui, outra meia dúzia ali, tudo parece que vai bem. O canal tem que ser revisto por inteiro, não é preciso nem um especialista em engenharia civil, para perceber que quase tudo que foi feito antes do funcionamento vai ter que passar por reparos.
No caminho encontramos o vaqueiro José Pires, homem sofrido da caatinga que não acredita nos benefícios que a transposição, possa trazer para sua região. Disse o vaqueiro que ao meio dia procurava por gados na beira do canal, “o que gostaríamos de ter é pelo menos carros pipa abastecendo as casas sem deixar a água faltar, que os políticos empregassem o povo da região, já ajudava com alguma coisa para diminuir o sofrimento que é muito grande e pode ficar pior”. 
Desde que saímos da barragem do tucutu quase 30 KM depois, só encontramos uma única maquina trabalhando uma retro escavadeira, com um operador e um ajudante ambos do Ceará.
Ao passarmos pelo Curralinho II fizemos uma parada na casa de Cleide Barbosa Landim, uma simples dona de casa que em meio a tantos sofrimentos por causa da seca, acredita que se o esposo Ângelo Marcos, arrumar um emprego nas obras da transposição às coisas vão melhorar.  O triste para dona Cleide Landim é ver do seu terreiro a gigante obra, olhando para dentro de casa ver as dificuldades maiores ainda.
A obra não está em ritmo acelerado nem próximo de uma aceleração, na caatinga do sertão tem trechos que estão apenas demarcados para as obras, às maquinas ainda não chegaram nem perto, a verdade é que a transposição se continuar no mesmo ritmo tem tudo para ser uma nova transnordestina.
A viagem prossegue e amanhã passaremos por obras próximos de Terra Nova, Umãs, Mulungú até chegarmos em Salgueiro, ouvimos historias tristes de pessoas, que falam em necessidade abandonos por parte do prefeito de salgueiro e do governador Eduardo Campos, encontramos Maurilio desempregado que fala com tristeza, ao saber que as vagas que aparecem são destinadas a trabalhadores de outros estado.

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