Ministro assina ordem de serviço no Ceará
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, dará ordem de serviço para a retomada do Trecho V das obras da transposição das águas do rio São Francisco e que atendem o Ceará, nesta sexta-feira, às 11 horas, durante solenidade no Palácio da Abolição.
Com Fernando Bezerra, estarão o governador Cid Gomes (PSB) e representantes da Construtora Serveng, que tocará o projeto. Esse trecho, que se verifica entre Missão Velha e Mauriti, paralisou porque a Construtora Delta acabou envolvida em uma série de denúncias envolvendo verba pública e o Escândalo Cachoeira.
“João Paulo tem postura de covarde”, diz Campos
A ausência dos quatro anos de gestão do prefeito João da Costa no guia eleitoral do PT no Recife e o argumento de que não houve continuidade do modo petista de governar por parte do atual gestor serão rebatidos a partir de agora na tribuna da Assembleia Legislativa. O deputado estadual e ex-secretário municipal, André Campos (PT), disse que irá defender o correligionário até o final do ano. O parlamentar culpa o deputado federal João Paulo pelos problemas na gestão da capital pernambucana e vai além: “A postura dele é uma postura de covarde”, afirmou.
Um dos membros da ex-tropa de choque do prefeito, André Campos avisa que irá defender com unhas e dentes a gestão de João da Costa para se contrapor ao boicote existente no guia eleitoral de Humberto Costa no rádio e TV. O deputado diz que João Paulo deveria tentar agregar, principalmente depois de todo o processo desgastante das prévias do partido. “Mas ele tem o prazer de jogar mais lenha na fogueira ” informou o petista, perguntando: “Quem fez mais habitações no Recife? Foi João Paulo ou João da Costa? Todo mundo sabe que foi o atual prefeito”, reforça. Para campos, o vice na chapa majoritária petista está sendo desleal ao afirmar que houve descontinuidade em diversas pastas da PCR, inclusive Turismo.
Rui Falcão ataca “coronelismo” em Serra Talhada
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, esteve em Serra Talhada, segundo maior colégio eleitoral do Sertão pernambucano, nesta quarta-feira (29), onde participou de uma série de atividades programadas na agenda do candidato do PT na cidade, Luciano Duque. No município, o petista ressaltou que o postulante do PT representa “o projeto nacional da presidente Dilma e do ex-presidente Lula” e não se intimidou em mandar um duro recado aos adversários.
“Quem quiser mudança e progresso vota em Duque, agora, quem quiser preservar as velhas práticas do passado, escolhe as outras candidaturas. Nós queremos encerrar décadas de coronelismo em Serra Talhada. Eu vim para cá porque esse lugar é o símbolo do coronelato onde, de repente, alguém decidiu, enfim, romper com tudo isso”, avisou.
Rui Falcão: ironias a Eduardo
PETROLINA – – Perguntado nessa quarta-feira (29) se o processo de ruptura entre PSB e PT em cidades importantes nesta eleição – como Recife, Fortaleza e Belo Horizonte – teria “o dedo” do governador Eduardo Campos, presidente nacional socialista, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi curto e grosso. “”Não sei identificar impressões digitais. Foi uma iniciativa do PSB, unilateral. Ele deve ter peso no partido, é o presidente nacional””, disparou, sem disfarçar a ironia.
Rui Falcão esteve em Petrolina para participar de ato da campanha majoritária do deputado Odacy Amorim (PT). Ele concedeu entrevista logo após desembarcar no Aeroporto Senador Nilo Coelho e, em seguida, participou de caminhada ao lado de Odacy por algumas ruas do centro da cidade. A sua entrevista durou pouco mais de dez minutos. Tempo suficiente para destilar ironias em relação ao PSB. Ao ser lembrado de declaração recente do governador pernambucano, disparou:
PT pode tirar Lula do Recife para não ficar feio para o ex-presidente
Com a disparada de Geraldo Júlio (PSB) em Recife, empatando com Humberto Costa, setores do PT aconselham que Lula deve sair de cena por lá, para evitar que a eventual derrota seja lida como vitória de Eduardo Campos sobre o ex-presidente
Ala do prefeito prevê derrota no 1o turno
O crescimento da candidatura de Geraldo Julio (PSB) na sucessão recifense, evidenciado na última pesquisa do Datafolha, é considerado “um caminho sem volta” por muitos dos membros do grupo comandado pelo prefeito João da Costa (PT), que se mantém distante da campanha do senador Humberto Costa. Ontem, antes de iniciar uma reunião para discutir a sua participação no pleito, membros do bloco indicaram, em reserva, que o candidato à Prefeitura não conseguiria reverter as adversidades que estão se acumulando no caminho de sua campanha, ao ponto de ser derrotado já no primeiro turno pelo socialista. “É uma situação muito complicada e difícil demais de ser revertida. Do jeito que a coisa vai, não vai ter segundo turno. Geraldo leva já no dia 7 de outubro”, analisou um dos integrantes da ala petista que se reuniu, no início da noite, no Sindicato dos Gráficos, em Santo Amaro.
Erundina defende candidatura de Eduardo à Presidência
Levando mais lenha à fogueira em torno da disputa PT-PSB no Recife, a deputada Luiz Erundina(PSB-SP) defendeu ontem, nesta capital, a pretensão do governador Eduardo Campos de disputar a presidência da República em 2014, argumentando que o partido tem legitimidade para isso. “O governador Eduardo Campos é uma liderança emergente, com uma capacidade política incrível, com uma experiência de governo absolutamente aprovada pelo povo, mais de 80% de aprovação. Jovem e inteligente, uma liderança. Que partido não queria uma figura dessa que não pensasse em disputar a instância máxima de poder do país?”, indaga a deputada. Ela participou de audiência na Comissão da Verdade, no Recife.
Erundina põe em destaque as alianças que o PSB faz com o PT pelo Brasil afora, embora ressalte que cada partido tem o seu projeto. “Era normal que estivéssemos no mesmo campo para nos viabilizarmos na disputa pelo poder, no jogo do poder. Mas cada partido tem o seu projeto. E se um partido não tiver um projeto de poder, ele não vai para a frente. É um clube de amigos, é uma associação”, deixou claro a parlamentar socialista.
