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Quase definido
Odacy Amorim (PT) avisou ontem em Petrolina à cúpula estadual do seu partido que está quase conseguindo romper o “cerco” que lhe foi imposto pelo PSB. É que o deputado Adalberto Cavalcanti (PHS), o 2º mais votado no município, deverá apoiá-lo para prefeito.
Caso este apoio se confirme, ele passa a ter o apoio de três legendas: do PT, do PP e do PHS.
Nem Eduardo segura
Ao contrário do cenário no Recife, onde o PT ainda não definiu quem,de fato irá apoiar para as próximas eleições, a movimentação em alguns municípios do Estado já começa a ser feita para o fortalecimento de alguns pré-candidatos da sigla. Ontem, em Petrolina, durante o evento em comemoração aos 32 anos do partido, o PT fez um manifesto em prol da pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim – recém-filiado à sigla para onde migrou depois de alguns desentendimentos dentro do PSB. 
Ou lá ou cá
“Trouxemos Fernando(Bezerra Coelho) para poder pressionar o PT a escolher, mas continua sendo um nome forte, em stand by”. Foi assim que o governador Eduardo Campos deixou escapar ontem, admitindo o que circula entre as muitas especulações que transitam pela cena política recifense em torno da sucessão do prefeito João da Costa: a possibilidade de o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, sair candidato não está descartada.
Em busca de uma definição
A articulação encabeçada pelo senador Armando Monteiro Neto (PTB), para lançamento de uma candidatura alternativa à do PT à Prefeitura do Recife dentro da Frente Popular, inicia na próxima segunda-feira uma nova fase, como ele mesmo definiu. Passadas as costuras políticas, o senador terá reunião com técnicos para elaboração de um conjunto de propostas para a cidade, que denominou “Agenda para o Recife”, e que já seria o primeiro passo na construção de um programa de governo para o eventual postulante alternativo.
Tudo bem em Cabrobó
Com tantos nós para desatar até as eleições de outubro, o governador Eduardo Campos (PSB) decidiu concentrar as reuniões de monitoramento em uma única semana. A rodada de trabalho acontece todos os meses para acompanhar os projetos em andamento no estado. Com a proposta de executar a jornada em dias corridos, o socialista fica com o tempo mais livre para investir na agenda administrativa, nos eventos externos e, claro, nas articulações políticas. Na presidência nacional do PSB, Eduardo, mesmo evitando falar publicamente de eleição, não tem como escapar dos conflitos dentro da base nos estados e municípios. Até porque, os socialistas querem, em 2012, crescer mais que em 2010 e em 2014, mais do que neste ano, quando a meta é disputar prefeituras em 1.500 cidades.
PSB o partido da vez      
A situação de São Paulo transforma o PSB em uma “noiva” cobiçada por petistas e tucanos. Mas, segundo garantiu Eduardo, a decisão sobre qual o lado que a legenda vai apoiar só será tomada em junho. Na verdade, um prazo apenas para manter a polêmica. De acordo com informação de bastidores, o caminho do PSB em São Paulo é a candidatura de Haddad.
O governador se mostrou chateado com as indefinições do PT em São Paulo, quando ele deu início à negociação para o apoio do PSD do prefeito Gilberto Kassab a Fernando Haddad (PT).
Cada vez mais assediado
Afagar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, virou uma prática comum adotada por políticos dos mais variados matizes e colorações partidárias. O político nordestino assistiu, nas últimas semanas, à presidenta Dilma Rousseff nacionalizar o programa “Mãe Coruja”, vitrine de sua gestão estadual, se viu classificado pelos tucanos Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso como exemplo de administrador e, de quebra, ainda foi chamado publicamente de “meu líder” pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Os elogios, porém, não se devem aos olhos verdes de Eduardo Campos, mas estão relacionados à máquina partidária que comanda, o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em uma estratégia pendular bem-sucedida, a sigla há tempos contorna a polarização da política brasileira, aliando-se tanto ao PT quanto ao PSDB, de acordo com o cenário mais favorável. Não à toa, a cada pleito elege cada vez mais candidatos. Possui, atualmente, seis governadores, 29 deputados federais, quatro senadores e mais de 300 prefeitos, um capital eleitoral que torna seu apoio cada vez mais cortejado pelas duas legendas em permanente batalha pelo Palácio do Planalto.

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