Assembleia de Deus quer partido para defender ‘família tradicional’

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Maior grupo evangélico do país avalia entrar na política; proposta já tem 300 mil assinaturas

A maior igreja evangélica do país, a Assembleia de Deus, pretende criar o próprio partido e se juntar às cinco outras legendas políticas ligadas a grupos religiosos no país. O Partido Republicano Cristão (PRC) já tem 300 mil das 486 mil assinaturas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser criado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, a nova sigla deve ser comandada pelo deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), líder da bancada de 24 deputados federais ligados à Assembleia de Deus. Próximo ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Fonseca (foto) já assinou relatório favorável ao ex-presidente da Casa – que também é membro da igreja.

Assembleia de Deus (AD) é ramificada e possui setores de orientações políticas divergentes. O pastor Silas Malafaia, por exemplo, lidera uma a carioca Vitória em Cristo, mas é contra igreja ter vida partidária.

“Como instituição, oficialmente, igreja não tem partido, a lei não permite. Mas ela pode ter representatividade. Isso está sendo trabalhado [por meio do PRC]”, explica o pastor Lélis Marinhos, coordenador político da convenção das ADs.

A principal pauta da sigla promete ser a manutenção da família: “Aquela chamada tradicional, com o princípio básico bíblico da família hétero”, esclarece Marinho.

O PRC pretende protocolar pedido de criação da legenda no TSE até o fim deste ano a fim de concorrer a cargos legislativos já em 2018.

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