Daruê Malungo promove Coco do Candinhêro, no dia 26/01, com Bongar e Maciel Salú

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Evento tem como proposta mobilizar recursos para manter atividades e atendimentos do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, em Chão de Estrelas. Além do coco, público pode participar da vivência de dança Malungos – corpo,dança, mente e movimento, com o professor e bailarino Orun Santana

O Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, na comunidade de Chão de Estrelas, Zona Norte do Recife, que completou 30 anos, passa por dificuldades. Para manter o atendimento de 55 crianças e adolescentes em suas atividades educativas, com dança, capoeira, lazer e nutrição, o grupo promoverá o Coco do Candinhêro, no próximo dia 26/01 (sábado). As atividades começam às 9h, com a vivência de dança Malungos – corpo,dança, mente e movimento, com o bailarino e professor Orun Santana. Às 15h, o coco toma conta do terreiro com a apresentação do Bongar, que contará com a participação especial do rabequeiro Maciel Salú. Para participar e contribuir, o público pode efetuar uma doação espontânea a partir de R$ 20,00 (vinte Reais). O Daruê Malungo fica na Rua Passarela, 18A, Chão de Estrelas (Peixinhos), Recife, e também aceita doações através de conta corrente: Banco do Brasil, Agência: 2805-3, Conta: 12160-6, em nome do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, CNPJ 35.328.012/0001-24.

O Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, criado em 5 de outubro de 1988. O Daruê nasceu a partir de um trabalho iniciado pelo Mestre de Capoeira Meia Noite, com um pequeno grupo de crianças, que viviam desassistidas do direito humano básico da educação e sem perspectivas futuras de um crescimento saudável. Neste contexto, surgiu a proposta de desenvolver um processo educativo com as crianças e adolescentes a partir de elementos das manifestações culturais locais, e assim, aprimorar o conhecimento através da formação de nossas raízes culturais.

Hoje o Daruê Malungo é uma instituição reconhecida legalmente pelo Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), Governo Estadual e Governo Federal. A instituição dispõe de uma estrutura física coberta de aproximadamente 280m², constituída de um salão, quatro salas, biblioteca, sala de vídeo, sala de culinária, cozinha, quatro banheiros e uma área externa de lazer, que envolve todo o prédio. A estrutura humana da Daruê conta com uma equipe de educadores(as) e uma pedagoga. Estes profissionais desenvolvem uma proposta sócio-pedagógica que abrange crianças, adolescentes e suas famílias.

Além de Meia Noite, outro pilar do Daruê é aquela que participa da instituição desde a sua fundação. Hoje, ela é o maior alicerce do Centro. Vilma Carijós, mulher, guerreira, bailarina, educadora popular e atual presidente. Ela convoca a todos e todas para abraçarem esta causa. Neste exato momento, o Daruê está com a energia elétrica cortada, precisando organizar documentações, nas vésperas do carnaval, onde tradicionalmente participa das comemorações.

A campanha não é apenas de arrecadação de recursos. É para sensibilizar pessoas amigas e parceiras. A proposta é realizar trocas, oferecer serviços, construir novos meios para buscar a manutenção e estabilidade do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. A instituição está aberta para trocas e ajudas, onde a cooperação e a colaboração sejam princípios e meios fundamentais para as relações que podem ser estabelecidas.

Neste instante, pela emergência, a instituição está juntando toda e qualquer forma de contribuição para enfrentar a crise. Otimismo, coragem e capacidade de luta são marcas de quem nós somos, Daruê (luta) Malungo (companheiro/companheira). O Centro de Educação e Cultura convoca todos e todas para agregar, somar, potencializar, e se fazerem presentes e participativos durante este ano.

Vivência – O professor e bailarino Orun Santana, integrante do Daruê Malungo, convida o público para conhecer e se conectar com as danças afro, sua liberdade de expressão corporal e sua potência como linguagem que usa a música, símbolos e signos da África, do Brasil e de culturas afro ao redor do mundo. Esta iniciativa tem como princípio compartilhar com os participantes a conexão que estas danças possuem com o Recife, com a ancestralidade de matriz africana, além de trazer à tona a pedagogia do Centro Cultural Daruê Malungo, da Mestra Vilma Carijós, do Mestre Meia Noite e da própria pesquisa de Orun como artista da dança, vindo de uma companhia com 30 anos de existência. Além disso, parte da renda da vivência Malungos – corpo,dança, mente e movimento será revertida para manter o funcionamento do Daruê Malungo. A vivência acontecerá no dia 26/01 (sábado), às 9h, na própria sede do Daruê Malungo.

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