Neste dia em todos os rincões do país se canta o Hino Nacional, mas não seria hoje o dia de cantar com mais vigor o Hino da Independência?
Hino da Independência???
Sim, aquele que diz “ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”.
Então, nunca esse hino foi tão atual, porque “nunca antes na história desse país” se viu uma pátria tão livre, leve e solta para os que praticam toda sorte de crime e corrupção, enquanto que ao cidadão comum coube a árdua tarefa de morrer pelo Brasil.
Ontem assistimos os principais veículos de comunicação do país vociferando aos quatro ventos o corte na taxa básica de juros, Selic. O que era para ser uma notícia boa ficou suplantada em meio à enxurrada imunda e podre da corrupção.
Outra coisa, não serei irresponsável de dizer que o corte na Selic não estimula o consumo. Estimula sim. Mas essa que era para ser uma medida de estímulo, perdida em meio ao desemprego, a alta da gasolina (já ocorrida essa semana) e o anúncio do aumento do gás de cozinha, passa a ser nada mais que uma medida de compensação.
“Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”
Livre do quê?
Livre desse quarteto amoroso imoral entre os três poderes da República e o poder econômico.
Um princípio básico de uma República Democrática tripartite é que seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) sejam independentes entre si e convivam harmonicamente. Sinceramente? Essa independência tem sido utópica e a harmonia já não existe há muito tempo (Não se engane com o pseudo respeito institucional). Sem contar a relação promíscua e imoral que todos estes estabeleceram com o poder econômico.
Resta-nos nesse 7 de Setembro em que se comemora a Independência, deixar as seguintes palavras:
1 – “Os grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil” estes estão cada vez mais em uso.
As pessoas trocando o que realmente importa por ideologias a serviço da corrupção e dos que desta se beneficiam. Quer um exemplo? Ontem em redes sociais simpatizantes de “A” postavam fotos de “B” com Geddel; por sua vez os simpatizantes de “B” faziam o mesmo postando fotos de “A” com o Geddel.
Ambos deviam ter postado fotos das malas e caixas com quantia milionária (e mórbida) de dinheiro. Mas preferiram mostrar o cisco no olho do outro, esquecendo cada um de sua própria trave. (Ideologia a serviço da imundície).
2- “Brava gente brasileiro, longe vá temor servil”.
Que nesse 7 de Setembro reflitamos sem temor sobre o país que temos e o país que queremos ter.
Decidir se a pátria que queremos é esta em que um ministro do STF se digna usar expressões como “o rabo abana o cachorro”, ou que outro país queremos ter.
Que DEUS tenha misericórdia do Brasil!
Que o brasileiro se liberte dos grilhões ideológicos (perfídia astuto ardil)!
Sivaldo M. Torres – Contador, consultor e professor.
Parabéns pelo brilhante texto e que nos leva a refletir sobre a situação atual do nosso país.
Parabéns Sivaldo, realmente um dia para refletir.
Parabéns, texto muito reflexivo!
Lamentavelmente, vê-se de modo hodierno o nosso (nós) povo brasileiro morrer não mais apenas de modo literal. “Sacrificam-se” centanas por dias e nem cabe tipificar tais.
“(…)Morrer pelo Brasil”.
Fantástica reflexão para um dia de praia , farra e ressaca.
Pura verdade.Texto simplesmente real, amei! Tiro o meu chapéu para você, grande educador SIVALDO TORRES.