Bancada do PSD no Senado marca encontro para discutir posicionamento sobre a PEC do Estouro

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O PSD do Senado marcou uma reunião para a tarde desta terça-feira (22) para que seus parlamentares discutam a PEC do Estouro. A expectativa é que os senadores se encontrem por volta das 15h e que do encontro saia um posicionamento oficial do partido sobre a proposta que pretende retirar do teto de gastos bilhões para bancar, em especial, o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil a partir do ano que vem.

A CNN Brasil apurou que a tendência nesse momento é que o partido se posicione pela aprovação da proposta. No entanto, há uma cobrança para que o texto da PEC traga um limite de estouro no teto de até R$ 100 bilhões. Ainda de acordo com interlocutores, senadores e a Executiva do partido querem que a proposta de emenda à Constituição libere o gasto fora do teto por um ano, no máximo dois.

Não dá para liberar gastos por quatro anos, não podemos prever já agora o que vai acontecer em 2027”, disse um dos senadores do PSD. Além da PEC, os senadores do PSD também devem discutir como a legenda irá se posicionar quando começar o governo do PT. O partido já participa, inclusive, do processo de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alguns congressistas do partido ouvidos pela CNN avaliam ainda que o PSD pode ser contemplado com um ou até dois ministérios na Esplanada com a posse de Lula. Alguns nomes do partido já são ventilados para ser indicados ao governo, como do senador baiano Otto Alencar.

Caso o PSD seja contemplado com outro ministério, o partido pretende oferecer a indicação aos integrantes da Câmara dos Deputados. Um dos nomes citados é o de Marcelo Ramos, ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados que não conseguiu a reeleição neste ano.

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