Bom minha gente! O retrato do suspeito está falado, só está faltando agora alguém falar de quem é o retrato

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73 dias após o brutal assassinato da menina Beatriz, a sociedade pernambucana está bem mais confusa que no dia seguinte da tragédia.

A policia civil do estado, órgão responsável pelas investigações, nesse dia 22 de fevereiro de 2016, a uma distância de 713 Km da cidade onde a tragédia aconteceu, faz um anúncio na tentativa de responder alguns questionamentos, todavia, leva a sociedade pernambucana a fazer mais perguntas e ficar com menos respostas. Vejamos:

Primeiramente, por que o retrato falado só saiu tanto tempo depois? Se surgiu o retrato falado, com base em quê, ou no depoimento de quem esse retrato foi produzido? Por que tanto tempo em silêncio? Qual o motivo do anúncio desse retrato falado ter sido realizado no Recife e não em Petrolina, onde tudo aconteceu?

Pela ineficiência, trocas do comando das investigações, ausência de informações, as pessoas não têm dado crédito ao retrato falado do criminoso. Vai ver que esse é um dos motivos para o anúncio ter sido realizado em Recife, pelo chefe da PCPE, Antônio Barros. O que se comenta é que o fato da ocorrência ter tomado proporções nacionais, inclusive com sua veiculação na TV, fez com que a polícia desse alguma resposta, mesmo que ela não seja a conclusiva.

A impressão que fica é que estão atirando uma pedra, para ver se bate na cabeça de alguém. Como um amigo meu comentou, em uma conversa nessa tarde, “aqui em nossa feira, encontramos uns 5 com essa fisionomia”.

É preciso que o Estado de Pernambuco entenda que não é com a prisão a todo custo de um suposto culpado que as feridas serão cicatrizadas, nem tão pouco, que tudo vai voltar ao normal, principalmente para os pais de Beatriz. O que se deseja é a verdade dos fatos e a identificação do verdadeiro culpado (até porque os métodos disponíveis na atualidade não são os do século XVII ou XVIII).

O que está em jogo não é apenas a elucidação de um crime, mas fazer com que a sociedade em geral volte a acreditar no Estado e, principalmente, nas instituições de investigação.

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