Brasil condena ataques a Israel e convoca reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU

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O governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres realizados neste sábado (7), em Israel, a partir da Faixa de Gaza. Em uma nota, o Itamaraty também informa que, como presidente do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil convocará uma reunião de emergência do órgão.

Na nota, o Itamaraty reforça a informação dada ao GLOBO pelo embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, de que não há notícia de vítimas entre comunidade brasileira em Israel e na Palestina. O órgão manifesta solidariedade ao povo israelense.

“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, diz um trecho do comunicado.

Os ataques do braço armado do grupo palestino Hamas provocou a morte de ao menos 20 cidadãos israelenses e mais de 500 feridos. Segundo o Itamaraty, “o Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”.

No comunicado, o governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz.

Milhares de foguetes foram lançados no sábado (7) contra Israel. O Hamas declarou ter lançado a operação “Dilúvio de Al-Aqsa” e o exército israelense afirmou que um “número indeterminado de terroristas” se infiltrou no território a partir da Faixa de Gaza. Os ataques levaram o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a declarar guerra contra o grupo palestino.

“Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, disse Netanyahu.

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